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Página Principal  /  Águas Belas • Rostos e Contextos  /  Dignidade humana
13 Junho 2018

Dignidade humana

Por Maria Rosa Afonso
Águas Belas, Rostos e Contextos dignidade, maria rosa afonso 1 Comentário

A palavra «Dignidade» está em todos os discursos, da ética ao direito, da sociologia à política, da religião à cultura, do pessoal ao social… Com frequência ouvimos dizer ou dizemos: «Isso não é digno do ser humano. Isso ofende a minha dignidade» – colocando, de algum modo, o sentido do que é dito tanto no plano da humanidade como no plano do indivíduo situado em contextos.

Dignidade Humana - Capeia Arraiana
Dignidade Humana

Uma aproximação à noção de «Dignidade» podia ser dada pela resposta às questões: «O que há em mim que jamais poderei pôr em causa, sem deixar de ser eu própria? O que guardo no reduto mais escondido de mim mesma que determina o modo como vivo e quero viver?»

Cada um encontrará respostas pessoais, onde coexistem valores, convicções e sentimentos que espelham, por um lado, a sua pertença à humanidade – liberdade, auto-estima, respeito pelos outros… – e, por outro, as suas pertenças a uma religião, a uma cultura, a uma sociedade… Acontecerão, certamente, valorizações muito diferentes, conforme o que cada um prioriza – daí a dificuldade em podermos chegar a uma definição comum.

Seja como for, para uns e outros a dignidade é o centro e o limite daquilo que são e estimam e também daquilo que querem ver reconhecido e estimado pelos outros. Portanto, a dignidade é nossa própria estima; o nosso próprio valor. E isto é de uma relevância incalculável, pois, é o facto de cada um ter a sua própria dignidade que faz de cada ser humano uma pessoa singular, única, irrepetível e de valor absoluto. A dignidade é, por isso, algo inalienável, sem preço e sem equivalente; nada a substitui.

Percebemos, assim, a razão porque não a podemos, nós próprios, pôr em causa ou deixar que outros o façam. Sempre que isso acontece, a decisão tem de ser a de arrepiar caminho, se isso incumbir ao próprio; ou tem de ser a de denunciar e a de exigir justiça se isso incumbir a outros. Na certeza de que cada um responde apenas pela sua dignidade, não pela dos outros.

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«Rostos e Contextos», crónica de Maria Rosa Afonso


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Maria Rosa Afonso

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1 Comentário

  1. antero neves Responder
    Quarta-feira, 13 Junho, 2018 às 17:45

    dignidade humana , um bem que não me parece que seja muito respeitado !!por 3º terceiros que tiram proveito do desrespeito por aqueles que são mais pobres , trabalhadores , que ouvem e engolem sapos de cara alegre , de bocas que os humilham daqueles que teem mais poderes , e quem quiser comer pão , alem de ter de trabalhar també m tem de ouvir do que os ofende , , tem de comer o pão que o diabo amaçou com o cu !!e por incrivel que pareça é fenomeno humano que já nasceu com os nossos genes como normal !!e nem a justiça aceita a falta de respeito á dignidade humana , desde que este seja pobre !!!por exemplo estou a lutar com a justiça que não quer aceitar como de protesto atraz de protesto , que um trabalhador que trabalhou para lá dos dias normais da semana , sabados e feriados sem estes serem pagos durante varios anos , , reconhece que trabalhou estes anos sem serem pagos e não quer reconhecer que para trabalhar sem ser pago não foi usado o mao trato a intimidação a humilhaçao , e por conseguinte o medo !!!portanto onde esta mesmo na justiça o respeito pela dignidade para com um ser humano mesmo sendo um trabalhador

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