Um estudo comparativo dos suicídios ocorridos em Londres e Paris, em meados do século XIX, revelou que um quarto tinha por causa penas amorosas, outro a miséria, outro as doenças precedidas de intemperança e outro as perdas no jogo ou desastres repentinos de fortuna.
Talvez seja um privilegiado. Não o nego. Mas tive a oportunidade de visitar uma torrefação de café, a funcionar desde os anos 50, na cidade do Uíge, em Angola. Para um apreciador de bom café foi mais um momento marcante da minha vida. E tive a felicidade de tirar algumas fotos, mais um beneficio que poucos terão conseguido. Mas este sorriso lusitano ainda consegue alguns milagres. Dedico esta crónica a estes nobres operários que mantêm viva esta tradição e que recentemente, uma delegação da Empresa Provincial de Águas e Saneamento do Uíge, que me visitou na cidade da Guarda, me entregou em mão mais um pacote deste lote do verdadeiro ouro negro, produzido com a sabedoria ancestral dos seus avós.

A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 5).

Hoje, peço desculpa a todos e em especial aos sportinguistas. O que vai ler é por mim publicado em nome do rigor de análise das situações. Acho que vale a pena. Você dirá.

Portugal e os portugueses parece terem esquecido que nem tudo começa e acaba no futebol…
Se queremos que o Interior possa vir a ser mais parecido com o litoral então temos de dar ao interior um tratamento de choque para tentar recuperar o que durante décadas foi sendo perdido. Fazer crescer os rendimentos dos residentes é uma forma de aumentar os residentes.

Por causa da doença do marido, quase paralisado, depois de um grave AVC, a exigir cuidados que, sozinha, em sua casa, não podia dar-lhe, tiveram de ir para o lar. A decisão de fecharem a porta e de deixarem tudo para trás, pareceu-lhes a mais acertada. Lá ficaram as batatas por tirar, o feijão por colher…, disso alguém haveria de tratar.

Os massacres dos narcotraficantes são muito mais violentos e matam muita mais gente do que qualquer grupo terrorista, refiro-me principalmente à América Latina. Se virmos imagens desses massacres, notamos que o terrorismo ainda tem muito que aprender.

Na Ilha da Madeira, no Largo da Achada do Bairro de Santo António na Camacha, pela mão (e pelo pé) dos ingleses, realizou-se em 1875, em território português, o primeiro jogo de futebol.

Com a minha família, corria as minhas tardes depois da escola ou para a Ribeira (a «R’bêra») ou para a Serra ou para «Cantragalo» (Cantargalo). É com este último destino que hoje repito algo que aqui editei há quatro ou cinco anos e que acho muito emocional para mim.

:: :: REBOLOSA :: :: O arrolamento dos bens da igreja e capelas da freguesia da Rebolosa, no concelho do Sabugal, foi coligido pela comissão concelhia de inventário em 16 de Abril de 1912. Transcrevemos os respectivos autos de arrolamento existentes no processo.
No império Romano os cavalos lusitanos gozavam de enorme reputação. Conta-se que o general e imperador Júlio César não queria para si e para a sua guarda de honra outros cavalos que não os da raça lusitana.

Desta vez não vos apresento nenhuma tese, mas sim uma análise ao texto do Prof. Pedro Soares Martinez sobre o nascimento do nosso país, inserido na História Diplomática de Portugal. Sem dúvida que as «aventuras de Afonso Henriques» contadas nas aulas dos nossos liceus foram muito mais que a estória de um filho que se terá zangado com a mãe.

A minha intenção é sempre a mesma. Avivar a memória da cultura de Quadrazais para que não se perca, sobretudo entre os jovens que não nasceram ou não cresceram em Quadrazais, tendo ouvido apenas dos pais e avós algumas histórias e cenas da vida quotidiana da terra onde haviam nascido, tão longe do local onde agora se encontram. Na «Novela na Raia» vou utilizar personagens reais da aldeia, tentarei descrever quadros da aldeia e narrar os factos do dia-a-dia, embora não obrigatoriamente protagonizados por estas personagens. (Episódio 4).

Esta semana, com o Mundial já a decorrer, seria injusto voltar a falar de um certo senhor do desporto e pelas piores razões. Agora é inevitável a homenagem ao madeirense filho de um membro do meu Batalhão em Cabinda: Cristiano Ronaldo, o CR7!

E estamos em pleno São João no Sabugal! Sai esta crónica na semana das festas de São João no Sabugal, o que me leva a recordar como me lembro hoje desta festa na minha infância.

A Espanha, depois da recusa de Itália e de Malta, vai receber as 629 pessoas, homens, mulheres (7 grávidas), crianças (123), algumas ainda bebés, e muitos menores sozinhos, resgatadas, há uma semana, de duas embarcações de borracha, sobrelotadas, à deriva no Mediterrâneo.

No desnovelar da vida há muito mais quem a tome por enigmática do que quem a julgue entendível. Porém, o seu todo é realmente complexo e tenta-nos a ideia de que o problema poderá estar em simplificá-la. Eis, assim, a razão pela qual se abreviam conceitos para facilitar a sua interpretação.
A frágil luz da madrugada encontrou-te caminhando por entre a invernada que toda a noite fustigou a Montanha Sagrada, vais só, indiferente a outras vidas e outras gentes, sentes que a solidão te pertence neste agonizar da noite.
