Crê-se que Osimandia, rei do Egipto, foi o primeiro monarca que reuniu um grande número de livros, formando a Biblioteca de Tebas, sobre cuja porta estava a inscrição: «Medicina da alma».
Os hebreus, os babilónios e os persas, também tiverem bibliotecas públicas e particulares, assim como outros povos antigos. Mas a mais famosa de todas as bibliotecas foi a de Alexandria, fundada por Tolomeo Lago e aumentada por todos os seus sucessores. Chegou a reunir 700 mil volumes, entre os quais estavam os livros mais raros e curiosos que se haviam feito.
Parte da biblioteca de Alexandria foi consumida pelas chamas no ano 48 antes de Cristo. Quando o califa Omar conquistou o Egipto, por volta do ano 640, acabou por a destruir por completo, ordenando que se aquecesse a água dos banhos queimando os volumes que a biblioteca ainda guardava.
A primeira biblioteca pública que houve na Grécia foi fundada por Pisistrato, em Atenas, por volta do ano 530 antes da era cristã.
A primeira que existiu em Roma foi fundada por Paulo Emílio, 170 anos antes de Cristo, e era em grande parte composta por livros vindos da Macedónia.
A Biblioteca Real de Paris abriu ao público em 1373, no reinado de Carlos V de França.
A Biblioteca do Vaticano foi estabelecida pelo papa Nicolau V, em 1450.
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«Histórias de Almanaque», por Paulo Leitão Batista
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