Actualmente as fotografia que ilustram muitos artigos na comunicação social mostram-nos seres humanos vítimas da guerra. Estes seres humanos têm dentro deles o instinto de conservação, mas o instinto de conservação contém uma variadíssima série de reacções e comportamentos, sendo o mais profundo o desejo de felicidade. Todos os homens procuram ser felizes, uns conseguem, outros não…
Para satisfazer muitos dos seus sonhos de felicidade, tanto o Homem isolado, como grupos sociais, ou até os próprios Estados, não se coíbem de recorrer à violência, o que são as guerras? Nem mais nem menos do que a felicidade dos vencedores à custa dos vencidos, no caso da guerra da Síria, por exemplo, Putin, Trump e Erdogan, aparecem nos meios de comunicação social com uma cara risonha e de felicidade quando a vitória lhes «sorri».
O Mundo, no seu conjunto, gerou até aos dias de hoje, e continuará a gerar, mais ódio do que amor e mais guerra do que paz. Tantas ideologias, tantos credos religiosos que ao longo da História tentaram modificar o Homem levando-o a respeitar o seu semelhante, nada conseguiram! O Homem continua agarrado à sua irracionalidade, mesmo no actual momento histórico, e quando diz que alcançou o máximo na ciência e na tecnologia.
O que faz levantar os olhos do Homem para Deus? O sofrimento, e na maior parte das vezes não merecido, mas não são os deuses que fazem a guerra e a paz, são os homens! Não esqueçamos querido(a) leitor(a) que Poder e Felicidade andam sempre juntos.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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