Faleceu esta segunda-feira, 29 de Janeiro, no Hospital da Guarda, Maria Gracinda Leitão Lages. Natural da freguesia de Ruivós, concelho do Sabugal, tinha 82 anos e era viúva de Francisco Gonçalves Lages e mãe de Paulo Lages e José Carlos Lages. O funeral com missa de corpo presente realiza-se amanhã, terça-feira, às 15:30 horas em Ruivós.
Maria Gracinda Leitão Lages nasceu em Fevereiro de 1935 na freguesia de Ruivós, concelho do Sabugal. Filha de Elvira Gonçalves e Lourenço Leitão (ficou órfã de pai com 12 anos) e irmã de Ilda dos Anjos, Teresa Leitão e José Leitão era a última ainda viva.
Após o casamento em Ruivós teve de esperar cerca de dois meses para que fossem reunidas as condições (económicas) para se juntar em Lisboa ao seu marido – Francisco Lages – que tinha acabado de ingressar na Polícia de Segurança Pública e onde permaneceu até à reforma.
«E lá fui eu, sozinha, com 22 anos pela primeira vez de comboio até Lisboa», gostava de recordar.
Com uma vida repartida entre Lisboa e Ruivós, Gracinda e Francisco, viram nascer os dois filhos a quem incutiram o gosto pelas suas origens e tradições.
Uma das suas «obrigações» era a presença anual a 25 de Janeiro na Festa de São Paulo e da qual foram mordomos por três vezes.
Aos 42 anos «a Gracinda do Chico» (ele era o «Chico da Gracinda») foi perdendo gradualmente a visão num longo processo que culminou numa perda quase total. Lutadora e corajosa como são todos os raianos da sua geração sempre foi auto-suficiente na sua casa em Lisboa e nas ruas e ruelas da sua aldeia natal.
Em Abril do ano passado sofreu um AVC que lhe toldou os movimentos e o conhecimento e a mandou para um acamamento permanente no Lar dos Amigos de Aldeia de Santo António.
Há uma semana deu entrada nas urgências do Hospital da Guarda onde esteve internada até à hora do seu falecimento nesta segunda-feira, 29 de Janeiro de 2018.
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Neste momento em que sentimos necessidade de recordar (também) os seus últimos tempos os filhos, as noras e os netos agradecem aos profissionais do Hospital da Guarda (e em especial às Relações Públicas) a disponibilidade e o respeito com que lidaram com os últimos momentos da Gracinda.
Aos funcionários do Lar da Aldeia de Santo António deixam, publicamente, através de Andreia Pinho (Directora do Lar) e António Ricardo (Direcção) todo o reconhecimento e agradecimento pelo carinho, humanidade e qualidade dos serviços e dos equipamentos que foram um conforto final para a nossa querida mãe.
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José Carlos Lages
Para todos o meu sentido agradecimento pelas palavras de conforto e amizade.
Bem-hajam!
José Carlos Lages
Alguém disse: “Aqueles que amamos, nunca morrem, apenas partem antes de nós”.
É assim que devemos encarar a partida daqueles que amamos
Que a alma da minha tia esteja em paz
Um abraço solidário amigo José Carlos.
Fernando Capelo.
Paz à sua Alma.RIP
Sinceros pêsames! RIP
Ze, os meus sentidos pesames. Um beijinho e mta força
Amigo José Carlos, sentidos pêsames pela perda irreparável da tua mãe que te era tão cara. A nossa mãe independentemente da idade com que nos deixa, faz-nos uma falta imensa que nenhum outro amor preenche o vazio. Descanse em paz.
Zé Carlos
Infelizmente a distância a que presentemente me encontro impede-me de te retribuir agora o apoio que de ti recebi aquando do falecimento do meu irmão e, depois, da minha mãe. Ainda assim, cá de longe, envio-te um forte abraço de amizade e de solidariedade nesta hora difícil.
Paulo Leitão Batista
Os meus sentimentos José Carlos.
António Emídio
Sentidos pêsames à família.
José Carlos
Caríssimo Amigo
Um sentido e forte abraço solidário.
Adérito Tavares
Os meus sentidos pêsames amigo Zé Carlos. Forte abraço.
Os meus sentimentos à família
Meus sentimentos, amigo Zé Carlos. Abraço