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Página Principal  /  A Minha Aldeia • Casteleiro • Tradições  /  Casteleiro – ícones da minha infância (2)
09 Outubro 2017

Casteleiro – ícones da minha infância (2)

Por José Carlos Mendes
A Minha Aldeia, Casteleiro, Tradições barroco riscado, josé carlos mendes Deixar Comentário

Hoje, a segunda lenda de encantar: a história de um rochedo enorme, a que o Povo sempre chamou o Barroco Riscado. Vamos saber o porquê de se chamar «riscado» e vamos conhecer a lenda que se contava sobre este Barroco. Para a semana, será a vez da Serra da Pena e das Águas Rádium. Certo?

O Barroco Riscado é o máximo: quem nunca lá subiu não é rapaz não é nada!!!!!
O Barroco Riscado é o máximo: quem nunca lá subiu não é rapaz não é nada!!!!!

Há muitos, muitos anos, nos tempos de antanho, houve uma lenda encantadora que incluía mouras encantadas e a certeza popular de um tesouro escondido debaixo de um rochedo enorme…

Barroco Riscado

Essa rocha é o Barroco Riscado. O penedo vê-se de quase todo o vale que do Marneto sobe para Sortelha.

Por este mesmo vale, mas do outro lado, corre a mítica Ribeira da Nave, tradicional fonte de fertilidade, com a sua água abundante e cristalina.
Nestes campos de todo o vale, milhares e milhares de pessoas labutaram, de geração em geração, produzindo o essencial do seu sustento.

Todo o Casteleiro e muita gente de Sortelha sempre viveram o vale e os seus mistérios.

Olhar cá de baixo para o Castelo deve ter feito as delícias de toda a miudagem desde tempos idos. Da minha, na década de 50 do século XX, fez de certeza – e não acredito que eu fosse muito diferente, enquanto criança, dos miúdos deste local que viveram no tempo em que se usava a Calçada Romana como via de atravessamento do vale ou dos que ali viveram na Idade Média, por exemplo.

Pois é neste vale que o Barroco Riscado ganha proeminência de quase feitiço.

Este rochedo esconde há muito uma história de encantar.

De encantar as crianças que nós éramos. O povo chamou-lhe «riscado» porque tem a meio, lá em cima, uma enorme fissura de lado a lado: por causa de algum abalo sísmico, de certeza.

Mouras encantadas

No cimo daquela rocha há umas poças redondíssimas, seguramente em resultado da erosão do vento e da chuva, mas que a imaginação popular nos vendeu sempre como sendo os pratos em que comiam as mouras encantadas que viviam dentro do Barroco Riscado…

Por outra parte, contava-se que um dia um cavaleiro e o seu aio passavam pelo local e o nobre terá lido o seguinte numa inscrição feita na pedra:

«Quem me voltar, grande surpresa há-de encontrar.» Mais ou menos isto.

Foram buscar reforços à aldeia e à vila e lá conseguiram virar o monstro do Barroco Riscado. Depois de virado, encontraram outra inscrição, que foi de facto uma surpresa: «Bem-haja quem me virou / Que já há tantos anos deste lado estou.»

Imaginam a nossa cara de encanto e os nossos olhos de espanto, ao ouvirmos estas histórias, há 50 anos? Era o maravilhoso a impressionar-nos…

Notas finais

1 – Nas eleições, o PS, lista única a concorrer, sai reforçado. Bom trabalho – e vão fazer, disso não tenho dúvidas.
2 – Informa o blogue da terra que o Reduto vai ficar mais bonito. Muito bem: será mais um largo a ganhar nova imagem, o que se regista como positivo.
3 – Na próxima semana: o encanto da Serra da Pena…

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«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Janeiro de 2011.)

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