No jornalismo também se verificam excentricidades, por vezes visíveis nas formas dadas aos jornais, nomeadamente em ocasiões especiais. Vejamos alguns exemplos curiosos.

O Atlas, de Londres, publicou em 1829 um número medindo 1,5 metros de largura e 1,2 metros de altura. Note-se que o tamanho Standard era de
600 x 750 mm, que depois daria lugar ao tamanho Tabloide com dimensões 280 x 430 mm.
O The Constellation, de Nova Iorque, publicou, por ocasião da festa da independência americana, em 1858, um suplemento com 2,56 metros por 4,78 metros.
O Courrier des Baigneurs e o La Naiade, eram em 1850 impressos em papel impermeável para serem lidos no banho.
O Grand Journal, com 1,5m por 0,9m, era impresso em pano cru e servia de lenço para as mãos.
O Il Fazzoleto, de Itália, era utilizado como lenço, como o seu título indica.
O Giornal per Fumatori, foi impresso em papel próprio para embrulhar cigarros.
O Luminaria foi publicado numa só edição, em 1901, em Madrid. Era lido na escuridão devido aos seus caracteres serem iluminados pelo emprego de enxofre na impressão.
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«Histórias de Almanaque», por Paulo Leitão Batista
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