Malcata exige da Câmara Municipal do Sabugal a construção de um paredão que retenha a água da barragem junto à aldeia, permitindo instalar uma zona de lazer e criar uma reserva adicional de água.
A construção de um paredão que sustenha as águas do Côa junto a Malcata chegou a estar prevista, associada à construção da nova ponte sobre um ramal da barragem, em substituição da velha estrada em parte submersa. A ponte avançou mas as obras do paredão nunca se realizaram, o que levou os malcatenhos, sobretudo reunidos à volta da Associação Malcata com Futuro, a reivindicar a sua edificação.
Na época balnear Malcata beneficia do espelho de água da barragem que quase toca as casas da aldeia, mas com o evoluir do Verão o nível da água desce depressa e deixa de ser possível usufruir do espaço para actividades de lazer. A solução será a construção de um paredão que sustenha a água junto à aldeia, criando assim condições para Malcata usufruir em pleno da barragem. Ao mesmo tempo a obra permitiria criar uma reserva adicional de água para outros fins, além de criar condições para a biodiversidade nos terrenos contíguos à barragem.
Com a construção da barragem, no ano 2000, a aldeia de Malcata perdeu o rio e os lameiros contíguos, onde a população confraternizava no estio. Os malcatenhos sentem-se injustiçados e reclamam uma solução que minimize o problema.
A infra-estrutura também é vista como um potencial necessário para trazer mais turistas, na medida em que a zona balnear da Malcata se juntará a outros atractivos da região.
Para os defensores da construção do paredão, o Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal não será um problema, uma vez que o mesmo prevê «a criação de um açude destinado a assegurar a manutenção do plano de água e a minimizar os efeitos negativos da variação de nível, devendo ainda favorecer a valorização ecológica das faixas ribeirinhas».
A Câmara Municipal não deu porém ainda sinais de estar aberta à construção do paredão.
plb
bem pelo menos os malcatenhos teem a praia fluvial perto de Malcata ao contrario do meimao esta localizda quase no limite da meimoa e bem lonje do meimao incopetencia do antigo presidente da junta anterior ou sera que não seria para pagar favores próprios bem so ele sabe miséria
Não me pronuncio sobre se o paredão é ou não fundamental para o desenvolvimento de Malcata, embora me pareça que sim.
Mas o que não há dúvida é que as Grandes Opções do Plano aprovadas pela maioria que governa a Câmara e pela Assembleia Municipal referentes a 2016, previam um investimento de 500.000 € para “Infraestruturas da Barragem do Sabugal – Turismo e Lazer” a fazer em 2017.
Igualmente as GOP para 2017 previam o mesmo investimento agora só com o valor de 375.000€ a gastar em 2017.
estamos em Julho sem nada feito e, não tenho dúvidas que as GOP para 2018 lá terão a promessa…
Barragem inaugurada no ano 2000, SEM PAREDÃO… estando este prometido, planeado e previsto!
17 anos de CATIVAÇÃO cedidos pelos Malcatenhos não chega?
Há 17 anos que aguardamos! Não será TEMPO de os ELEITOS ATUAREM? Não será tempo de os malcatenhos e dos amigos da barragem do Sabugal dizerem BASTA?
Quando é que os Sabugalenses percebem que, ou elegem para a Câmara alguém com ideias, ou deixam andar?
Que as ideias movem o mundo e a tradição aguenta o mundo?
Tudo o que acontece ou não acontece no Sabugal tem a ver com a Câmara Municipal principalmente em matéria de infraestruturas. Se o problema não for levantado o INGA agradece! Mas não é a passividade que se quer dos eleitos !!! Não será ?
Esta obra ainda consta do Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal(POAS) e como bem lembra Paulo Leitão, com a construção desta barragem, as pessoas tiveram que vender pinhais, bons lameiros, campos de cultivo e ficaram sem o “pego”, que era um açude no rio Côa, local que servia de “piscina” fluvial e nas margens faziam-se grandes churrascos, piqueniques em família. Tudo foi alagado e daí o POAS incluir a construção de outro açude.
A Junta de Freguesia nestes últimos anos está a investir na Zona de Lazer da Rebiacé. Começou por colocar uma piscina flutuante, que se muda de lugar conforme a água desaparece para a albufeira do Meimão, a seguir fez uma limpeza no terreno e construiu um Parque Infantil, Balneários, Bar, mesas com bancos, churrasqueiras e um espaço com areia e guarda sois tipo cogumelo, para funcionar como areal. Este ano, vieram as canoas e os insufláveis. Ou seja, todas estas estruturas só terão razão de existir se houver água na albufeira. Sem água, porque foi regar até às terras da Cova da Beira, a população de Malcata deixa de poder usufruir dos investimentos realizados.
O paredão faz recordar aquele cão que passava as tardes de muito calor deitado à sombra, no chão em madeira e em cima de um prego. O dono do animal estava constantemente a ser interpelado porque razão é que não retirava o cão de cima desse prego, pois coitado do bicho que podia fazer ferida. O compadre tinha sempre a mesma resposta:
– Oh! Nada que o preocupe a ele e a mim! Se o cão não sai de cima do prego é porque não lhe está a doer o suficiente e aguenta a dor!
O mesmo se está a passar com o paredão em Malcata e outros “cães” que continuam a viver em cima de pregos, sem que o dono se preocupe!
Isso nada tem a ver com a Câmara do Sabugal mas com o INGA