Manuel Leal Freire brinda-nos com uma vaga de poemas. Semanalmente, ao domingo, a poesia do bismulense de pena firme e de memória prodigiosa deslumbra-nos com a exortação aos valores maiores deste nosso recanto raiano.
SANTANA
As terras que chamamos Santa Ana
Por esta ter ali a sua orada
Desde que regista presença humana
Foi sempre zona havida por sagrada
Muito antes da era pré romana
Gravura em dura rocha desenhada
Mostra bem que a fé irmana
Os homens na sua longa caminhada
Um ser superior chamado Deus
Domina mesmo além dos céus
Até aqueles que por ateus se confessam
O ateísmo não é uma crença
Mas sim uma nata de descrença
É assim que os filósofos começam.
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«Poetando», poesia de Manuel Leal Freire
Parabéns pela poesia . Na Bismila todos tinham grande devoção a Santa Ana. Tdos aos anos se fazima obrigatoriamente a a romagem à capelina, ,. Qunado não chovia, e anos de seca, lá se ia em procissão pedir ao S. Pedro que nos andasse o preciso líquido, para regar as terras.
A mina saudosa Mãe, que residia em Setúbal, todos os anos tinha de ir rezar à Capela de Santa Ana. Tinha uma enorme devoção por Santa Ana e à lá tinha que mobilizar um filho (eram dez)a lá tinha que ir de um propósito à Bismula para esse fim.