O encontro do Colégio é sempre um momento de grande emoção e alegria na revisitação de um tempo bom, em que todos éramos jovens.
É já no sábado, dia 29 que muitas dezenas de antigos alunos, professores e funcionários do Colégio se vão encontrar.
Entrei no Colégio em 1963 (!) para o então chamado ano de preparação para a entrada no Liceu (ainda hoje não percebi o que era e para que servia…).
Eram meus professores o Prof. Messias e o sr. Oliveira (mais conhecido por Chefe das Estradas).
Feito o exame de admissão, lá entrei no 1.º ano, cheio de vontade de estudar e de continuar a conviver com os meus amigos de sempre e a conhecer novos amigos.
Do 1.º ao 5.º ano foi um salto demasiado rápido, mas bem cheio de memórias e deixando amigos para toda a vida.
Todos sabem das minhas divergências políticas e pessoais com o dono e diretor do Colégio, nunca tendo confundido estas divergências com o reconhecimento da importância que o Colégio teve para muitos jovens da minha idade, que não teriam passado da 4.ª classe se o Colégio não existisse. Entre esses me incluo.
Mas agora o que interessa é que sábado vou reencontrar mulheres e homens que durante aqueles anos dourados se sentaram a meu lado.
E sei que vai ser uma festa!…
O ministério do tempo
Como já suspeitava a RTP vendeu gato por lebre ao Concelho do Sabugal!
Para além da indigência da série, Sortelha e o Sabugal foram apenas cenário pouco evidente de um enredo sem pés nem cabeça.
Aliás, devem ter sido poucos os portugueses que se aperceberam que algumas das cenas foram filmadas em Sortelha!
Aparecer duas vezes a legenda «Sabugal 1317» e uma vez o castelo do Sabugal, é bem pouco para o investimento que Município e sabugalenses fizeram.
Um conselho – quando televisões queiram vir filmar ao Sabugal e pretendam apoio, exija-se o guião das filmagens para se perceber se vale a pena o esforço.
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ps1. «Fábrica da Palavra» do realizador português Pedro Pinho, terá estreia mundial numa sessão especial da Quinzena dos Realizadores de Cannes 2017.
Entretanto «Los Perros», da realizadora chilena Marcela Said, uma coprodução francesa, alemã, chilena, argentina e portuguesa, é uma das longas-metragens selecionada para a Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2017. Claro que nos dois casos está envolvido enquanto produtor o meu filho João Matos e a sua TERRATREME!
ps2. Sai esta crónica na semana do 25 de Abril! Mais de quatro décadas passadas, e mesmo sabendo que muito ainda está por fazer, o muito que já foi feito leva-me a continuar a considerar que valeu a pena!
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
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