• O Primeiro…
  • A Cidade e as Terras
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro…
  • A Cidade e as Terras
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Página Principal  /  A Minha Aldeia • Casteleiro  /  Casteleiro – expressões populares
10 Abril 2017

Casteleiro – expressões populares

Por José Carlos Mendes
A Minha Aldeia, Casteleiro josé carlos mendes Deixar Comentário

Uma das coisas que mais me divertiram sempre na minha aldeia foram as maneiras populares de dizer as coisas. Lembro-me de em miúdo andar a perguntar sempre o significado das expressões que ouvia. Hoje trago-lhe meia dúzia para se divertir também.

Igreja do Casteleiro - Capeia Arraiana
Campanário da Igreja do Casteleiro

Apenas algumas linhas, pois não quero estragar a cada um o prazer de descobrir o que cada expressão significa.

Para cada uma delas costumo escrever uma frases para as explicar.

Hoje vou fazer um teste de capacidade de entendermos o nosso povo, as pessoas com quem nos criámos. Cada um de nós, no Casteleiro, deve ter ouvido isto milhares de vezes. Basta agora recordar cada uma destas maneiras de falar e descobrirmos ou lembrarmos o que queriam as pessoas dizer quando as usavam. Vamos lá?

Expressões populares

Estas são 21 frases ou modos de falar. Apenas isso:
– Aquilo é uma tchecória
– Tás cá c’ma gosma
– Aquilo é um gosma
– Aquilo é um babanca
– Ah, malandro. Ah, candauga
– Esse? Esse é um colhana
– É um tchoninhas
– Aquilo é uma tchoca
– É um bacalhau sueco.
– És uma boa tchafesga das grelhas
– É uma «badagoneira»
– Aquela é cá um mostrunço
– Manhusco!
– Aquele anda sempre com macacadas
– Aquilo é um cepo
– Estás um bom agoniado
– Saíste-me um bom amigo da onça
– Hoje dormi que nem um prego
– Aquilo é que é um águia…
– É um pato
– Caiu que nem um patinho

Agora algo bem mauzinho para as terras vizinhas

Sortelha só tem barrocos;
A Moita, casarões;
Casteleiro, lindas moças;
Vale de Lobo, paspalhões.

Na altura em que publiquei isto pela primeira vez, fiquei com problemas e até acrescentei: «Que perdoem os meus amigos destas terras, mas isto era mesmo assim: no Casteleiro diziam-se estes versinhos de brincar às rivalidades regionais.»

Sabedoria popular e Festas da Páscoa

Mas nem só de má língua vivia a sabedoria popular daqueles tempos. Veja o que segue.

A semana que passou foi a Semana dos Ramos. Esta é a Semana Santa, a Semana Maior. A sabedoria popular rezava assim:

«Na Semana dos Ramos,
Lava os teus panos.
Ma Semana Maior,
Ou choverá ou fará Sol»

A nossa amiga Dulce Martins, descreve muito bem num texto de há três anos os cenários destes dias do ano: «Há muitos anos era um dia solene. Segundo consta da história da Igreja, Cristo morreu pelas três da tarde. (…) As casas quase todas com soalho de madeira, cheiravam a sabão azul e branco. (…) No sábado, era o dia da alegria.»

Leia mais… (Aqui.)

:: ::
«A Minha Aldeia», crónica de José Carlos Mendes
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Janeiro de 2011.)

:: ::

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
José Carlos Mendes

Origens: Casteleiro :: :: Crónicas no Capeia Arraiana: A Minha Aldeia :: :: Postal TV :: :: 1971-74 – Os Anos da Tropa :: :: Primeira Página :: ::

 Artigo Anterior O Carvalho da Bismula
Artigo Seguinte   Bloco de notas hospitalares

Artigos relacionados

  • Postal TV (435)

    Quinta-feira, 7 Julho, 2022
  • Casteleiro – dois brasões e belas palavras

    Segunda-feira, 4 Julho, 2022
  • Primeira Página (02.07.2022)

    Sábado, 2 Julho, 2022

Leave a Reply Cancel reply

Social Media

  • Conectar-se no Facebook
  • Conectar-se no Twitter

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2021. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
loading Cancel
Post was not sent - check your email addresses!
Email check failed, please try again
Sorry, your blog cannot share posts by email.