Manuel Leal Freire brinda-nos com uma vaga de poemas em louvor dos Santos de cada dia. Semanalmente, ao domingo, a poesia do bismulense de pena firme e de memória prodigiosa deslumbra-nos com a exortação aos valores maiores deste nosso recanto raiano.

POÉTICO ROCHEDO
O povo chama-lhe a meia légua
Àquele terreno de beleza sem igual
A distância porém eu nego-a
Quem o mediu, mediu-o mal
São dum prazer de sem trégua
O que se vive naquele idílico local
Medidos a compasso e a régua
A distância porém é quase igual
Não é terra porém é paraíso
Dirá qualquer crítico em seu juízo
O poeta em transe de ideal
Fica o rochedo a meio caminho
Entre um povo e outro mais vizinho
Que entre si em disputa senhorial.
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«Poetando», poesia de Manuel Leal Freire
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