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25 Março 2017

O futebol de outros tempos

Por leitaobatista
Futebol, Histórias de Almanaque alberto leite, revista aquila Deixar Comentário

Citações curiosas, episódios rocambolescos, notas indiscretas, rábulas, curiosidades, anedotas de ocasião, atitudes peculiares e ditos de espírito – eis as «Histórias de Almanaque». Apresentamos curiosidades acerca do futebol português.

A vivacidade do futebol em 1928
A vivacidade do futebol em 1928

Alerta aos praticantes de futebol

Em Outubro de 1928, num artigo publicado na revista Aquila, do Porto, o jornalista desportivo Alberto Leite deixou um apelo aos jogadores de «foot-ball» face ao início dos campeonatos em todo o país:

«Nesta altura, não é demais dizermos que se torna urgente velar pela boa compostura dos jogadores, pela sua correcção e lealdade. O contrário, isto é, a repetição de cenas deprimentes que se verificaram em épocas passadas, é concorrer para o descrédito das exibições atléticas.

Nos desportos individuais, em que, embora haja competição, não há luta, é fácil manter a distinção e o aprumo. Nos desportos de conjunto, de equipe, em que há verdadeiramente luta e em que os choques se sucedem, podem manifestar-se mais facilmente as incorrecções e as deslealdades. Mas precisamente por que esses desportos são exibidos perante milhares de pessoas, é que os seus cultores devem primar pela cortesia.

As violências, as agressões, cometidas muitas vezes nos nossos campos de foof-ball devem ser reprimidas severamente.

Permitir com o silêncio ou indiferença, por comodismo, que esses degradáveis actos se pratiquem e repitam, é contribuir, inevitavelmente, para a corrupção mundial dos que prevaricam.»

Porém, em Novembro do mesmo ano Alberto Leite volta ao ataque, nas páginas da mesma revista:

«De há uns tempos para cá os desafios de foot-ball têm sido assinalados por tristes acontecimentos que são a consequência lamentável da falta de educação desportiva de uma grande parte do público que a eles assiste e dos jogadores que se exibem em campo.

Tanto entre os espectadores como no campo entre os jogadores se travam, por vezes, cenas de pugilato, originando um ambiente desordeiro e em que a par do conflito se ouvem proferir as mais torpes obscenidades, tudo isto a constituir um sintoma grave da completa ausência de educação desportiva.

Ora isto não pode continuar assim. É urgente, é necessário que se reprimam severamente estes factos simplesmente vergonhosos e que tanto nos desprestigiam aos olhos de estranhos, além de desmentirem o sentido que anima a propaganda do desporto.»

Futebol em Espanha

Há muitos anos, uma equipa portuguesa de futebol foi jogar a Sevilha, em Espanha. Após a chegada, durante a noite, os atletas romperam em pândega rasgada nos bares da cidade e, no dia seguinte, quando chegou a altura de medir forças em campo, faltou-lhes o gás que tão inadvertidamente tinham deixado consumir. O resultado foi calamitoso, com sete golos dos espanhóis e nenhum dos portugueses.

Regressados ao hotel, os jogadores, cansados e desanimados, tiveram uma noite bem dormida para retemperar forças.

Pela manhã, um empregado do hotel, sorridente, bate à porta do capitão da equipa, Maia Loureiro, e indaga:

– Desayuno?…

E logo o nosso atleta, indignado:

– Dez a um, não, sete a zero!

Consulta médica
Uma vez um doente procurou o consultório de um conhecido especialista de doenças do estômago, o Dr. Evaristo Franco, ao qual fez a história dos seus males. O médico examinou-o com atenção e disse o que pensava da doença do seu novo paciente. Era mal de estômago que carecia de tratamento urgente.

– Mas isso não será perigoso, senhor doutor? – perguntou o enfermo com expressão preocupada.

Logo o dr Evaristo Franco, com o ar mais tranquilizador do mundo:

– Dou-lhe a minha palavra de honra de que terá estômago enquanto viver.

:: ::
«Histórias de Almanaque», por Paulo Leitão Batista

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