No domingo, o Sporting do Sabugal foi a Figueira de Castelo Rodrigo vencer a equipa local por duas bolas sem resposta, cimentando assim a liderança do Campeonato Distrital de futebol.
Realizou-se este domingo mais uma jornada do campeonato distrital de futebol e o Sabugal, que no fim-de-semana passado, tinha atingido as meias-finais da taça de honra da Associação de Futebol da Guarda, após ter eliminado na marcação de grandes penalidades a equipa de Fornos de Algodres, teve como se previa uma deslocação difícil ao campo do Figueira de Castelo Rodrigo.
A classificação dos anfitriões, não traduz de forma alguma o valor da equipa, por isso foi sem surpresa, que o líder do campeonato teve durante os primeiros 15 minutos de jogo algumas dificuldades em “segurar” o adversário. Sem se perceber bem o porquê, a equipa forasteira, iniciou o jogo de forma algo nervosa e o forte vento que se fazia sentir também não ajudava em nada a que a melhor equipa e com mais técnica pudesse pôr em campo o futebol a que nos vem habituando.
Vencer a partida, era fundamental, pois com o aproximar das derradeiras jornadas qualquer percalço pode ser determinante no falhar dos objectivos a que a equipa se propôs.
Para este encontro o Sabugal alinhou de início com: Nuno Morais, Pires, Maio, Sérgio, David, Jorgito, Barra, João Pedro, Rebelo, Ricardo e Camilo. No banco de suplentes, para possíveis alterações, Ricardo Igreja tinha: Nuno Marques, Bessa, Pedro, Rui Santos, Nuno Marcos, e Janela.
Como lhe competia, foi o Sabugal quem tentou começar o jogo balanceado no ataque, pois só a vitória interessava. Mas, devido à ansiedade e ao forte vento, foi a equipa local que melhor se adaptou, conseguindo assim entrar no jogo de forma mais acutilante.
Durante o primeiro quarto de hora o Sabugal não conseguiu explanar o seu futebol, só que, como contra factos não há argumentos, aos 16 minutos de jogo Rebelo, após jogada bem delineada, remata forte, sem hipóteses para o guarda-redes local, fazendo assim o primeiro golo do jogo. A partir deste momento o Sabugal galvanizou-se e começou o show de golos falhados, pelos dianteiros do Sabugal e com isso o adversário ia acreditando que poderia marcar e começaram a tornar-se mais constantes as ofensivas dos locais, ofensivas essas que iam sendo anuladas pela bem escalonada defensiva forasteira, que é a defesa menos batida da competição.
Com este resultado veio o intervalo, e, apesar de estar na frente do marcador, o treinador do Sabugal não estava contente com a forma como estava a decorrer a partida e cedo mexeu na equipa, saindo durante o intervalo Barra entrando para o seu lugar Bessa. Foi este jogador que revolucionou todo o jogo do Sabugal. Possuidor duma técnica acima da média fez o que quis dos adversários e ao mesmo tempo conseguiu que o jogo do Sabugal fosse menos previsível e mais rápido. Foi sem surpresa que, logo aos 5 minutos da segunda parte, fruto dum passe, magnífico, desse mesmo Bessa, que rasgou a defesa do Figueira e isolou João Pedro, este jogador ampliasse o mercador a favor do Sabugal.
A partir deste momento e até ao fim do jogo assistiu-se a um jogo de sentido único com os forasteiros, a tentarem dilatar o resultado, mas devido à boa exibição do guarda-redes local não o conseguiu.
Já nos últimos 15 minutos de jogo temos a realçar uma expulsão para cada lado. A do Sabugal foi o jogador Ricardo Quelhas o contemplado com a cartolina vermelha, por pretensa cuspidela num adversário, e a do Figueira por agressão, esta sim bem visível no estádio. O treinador Ricardo Igreja ainda efectuou as duas substituições em falta entrando Janela e Pedro para os lugares de Rebelo e Maio.
Equipa de futsal
De realçar a campanha da equipa de futsal do clube a merecer nota de destaque, pois, fruto da vitória sobre o Mileu, por 16 a 2, e aproveitando a folga da equipa do Manteigas, guindou-se ao primeiro lugar da geral, com 3 pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
Se tivermos em consideração que a última jornada da prova será um Sabugal – Manteigas, poderá novamente o Sabugal voltar a sagrar-se campeão distrital da modalidade.
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«Futebol na Raia», crónica de Rui Nascimento
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