Início da última semana do ano, uma manhã fria e gelada. A geada estende-se pelos terrenos agrícolas e a estrada está um perigo, motivo para alguns soltarem vozes de protesto: «A União de Freguesias já devia ter deitado sal na estrada nacional.» Outros, abençoam a geada purificadora dos vinhos caseiros, fortalecedora dos ossos, aliada no combate aos parasitas da agricultura e só lamentam que não consiga eliminar outro género de bicharada.
Com ou sem mérito, a recordação da ida para a guerra colonial tem merecido comentários mensais permanentes de muitos que antes ou depois de mim andaram pelos mesmos locais «perdidos» no Maiombe… Estas e outras notas de memória fazem esta crónica forte e pequenina. Recorde também e divirta-se.
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