A renovação do troço ferroviário Guarda-Covilhã na linha da Beira Baixa ficará concluído em 2018. O troço tem apenas 46 quilómetros e é fundamental para voltar a integrar a linha da Beira Baixa na rede ferroviária nacional visto que na Guarda entronca na linha da Beira Alta.
A circulação de comboios na linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã foi suspensa em 2009 para que a Refer pudesse proceder à modernização da linha. O investimento foi, na altura, estimado em 85 milhões de euros. Mas a crise levou à paragem dos trabalhos deixando no terreno um troço requalificado de dez quilómetros, entre Caria e Belmonte que nunca chegou a ser utilizado.
Agora a conclusão das obras está integrada naquilo que a IP designa por modernização da linha da Beira Alta («corredor internacional») mas os atrasos são motivados pela prioridade que a empresa tem dado às obras de consolidação da linha entre Abrantes e Ródão onde investiu recentemente 3,2 milhões de euros.
A Infraestruturas de Portugal (ex-Refer) informou que a retoma dos trabalhos de modernização da linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã terá início em 2017 estimando-se a sua conclusão para finais de 2018. A informação é da Infraestruturas de Portugal (ex-Refer).
O troço em causa tem apenas 46 quilómetros e é fundamental para voltar a integrar a linha da Beira Baixa na rede ferroviária nacional visto que na Guarda entronca na linha da Beira Alta, constituindo assim uma segunda via de ligação à fronteira de Vilar Formoso. Numa analogia com a rodovia, seria como se a A23 só existisse até à Covilhã sem ter continuidade até à A25 na Guarda.
A inexistência desta ligação tem saído cara aos operadores ferroviários (CP, CP Carga e Takargo) porque, quando há descarrilamentos na linha da Beira Alta, são obrigados a fazer transbordos rodoviários ou a suprimir os comboios, o que não aconteceria se pudessem circular pela Beira Baixa.
A candidatura a fundos comunitários a 16 de Fevereiro de 2017 para o investimento no troço encerrado (Guarda-Covilhã) prevê a substituição integral de carris e travessas, electrificação e instalação de modernos sistemas de sinalização e telecomunicações.
jcl (com agência Lusa)
concordo, mas o acesso á PLIE ´será complicado pelo desnível de cotas, quanto ao nome da estação, nao sei se será importante ou prioritário para o município do Sabugal
Espero que o Município do Sabugal saiba defender a sua estação ferroviária (agora conhecida como Barracão), não só pela sua manutenção, como pela paragem ali de comboios, e também pela ligação da Linha da Beira Baixa à plataforma logística (PLIE) da Gata (esta em conjunto com o Município da Guarda).