Lageosa da Raia, Aldeia do Bispo, Alfaiates, Soito, Forcalhos, Aldeia da Ponte, Aldeia Velha e Ozendo continuam a manter viva a tradição do Festival Ó Forcão Rapazes. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagem e edição de Renato Pereira da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
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Para os mais distraídos ou menos informados nunca é demais esclarecer que na Capeia Arraiana os touros não são picados nem molestados. Limitam-se a fazer aquilo que mais gostam quando são bravos. São encaminhados desde os lameiros onde pastam e chegam à praça pela sua «própria pata» escoltados por valorosos cavaleiros. Às cinco horas da tarde começa a Capeia Arraiana. Os touros investem contra o forcão onde cerca de 30 rapazes se tentam defender de acordo com técnicas ancestrais de jogo de pés e de equipa e onde se destacam «os da galha» e os «rabejadores».
Tentar encontrar semelhanças com qualquer outra tourada é um mero exercício de ignorância.
José Carlos Lages
É isso mesmo Luís Coito; não se deve confundir; por isso me indignei há uns anos no Campo Pequeno quando foi para lá um grupo do contra a fazer barulho; as pessoas antes de protestarem têm que conhecer e saber o que contestam, caso contrário perdem toda a razão!
Também há gente que não gosta de capeias; eu próprio tenho dificuldade em ver uma capeia inteira; mas gosto da envolvente, do convívio e sei que a essência da capeia não tem maldade contra o touro; por isso mesmo aqueles que não gostam, não vêm; não confundam é a tourada de morte ou mesmo á portuguesa com capeia!
Perfeita descrição, de facto, a legião anti-touradas ganha cada vez mais forma e adeptos, pelo que cada vez que se trata uma Capeia por Tourada, mais nos afastamos da aceitação da mesma e mais ódios se alimentam contra. Eu próprio não gosto de Touradas e aceito a Capeia. Repito até à exaustão a muitos que a não entendem, o que aqui está escrito “os touros não são maltratados” … “a capeia é uma domação do animal” …