• O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Página Principal  /  Opinião • Sabugal Melhor  /  Porque Verão… (5)
18 Agosto 2016

Porque Verão… (5)

Por Ramiro Matos
Ramiro Matos
Opinião, Sabugal Melhor fogos florestais, ramiro matos, verão Deixar Comentário

Com muitos portugueses a irem e chegarem de férias, entram também estas minhas crónicas em regime de férias, o que não significa andar distraído…

Aos bombeiros um bem-haja por tudo o que vêm fazendo

1. Mais respeito senhores “especialistas”!…

O período negro de incêndios florestais permitiu perceber que pululam por aí uns autodenominados «especialistas dos incêndios» que, sentados nas cómodas cadeiras televisivas, passam horas e horas a debitar soluções milagrosas que só me fazem lembrar a célebre «banha da cobra» dos mercados da minha memória.

Numa altura em que milhares e milhares de portugueses vêem as suas casas, propriedades, animais e alfaias agrícolas serem destruídas pelo fogo; e numa altura em que milhares de mulheres e homens bombeiros voluntários ou profissionais colocam a sua vida em jogo para combater os incêndios, seria bom um pouco de decoro e de respeito.

Se sabem tanto de tudo, não seria agora a altura de se apresentarem nos quartéis de bombeiros oferecendo-se como voluntários especialistas e combatendo os incêndios lado a lado com esses heróis anónimos?

Se sabem tanto de tudo, onde é que andaram até agora?

Será que todos os outros intervenientes, desde os diferentes actores políticos que nos governaram nas últimas décadas, à Protecção Civil e aos Bombeiros, não passam de uns ignorantes, à espera das ideias luminosas que estes senhores debitam nas televisões?

Vamos a ver se estes «especialistas de pacotilha», quando for a altura de apresentarem as suas propostas, o fazem de forma sustentada e realista, pois de boas intenções e ideias teóricas estão os portugueses cheios.
Aos bombeiros de Portugal e, em especial, aos bombeiros do Sabugal e do Soito, um bem-haja por tudo o que vêm fazendo.

2. Almoços grátis?

Os secretários de Estado, os deputados e todos os agentes da Administração Pública que aceitaram benesses de empresas privadas para ir a França, deveriam ter percebido que era uma opção menos correta.

Mas, daí concluir que se tratou de corrupção é também demasiado. E permito-me contar uma pequena história.

Quando fui para a Força Aérea era costume, antes do Natal, os empreiteiros oferecerem aos engenheiros uma lembrança, normalmente vinho ou whisky.

Mudou entretanto a chefia e, o novo chefe comunicou aos oficiais engenheiros que era proibido receber tais lembranças, pelo que sempre que um empreiteiro aparecia com a habitual garrafa, a mesma voltava para trás.

Nova mudança de chefia e tudo voltou à «normalidade» no ano seguinte.

Passados alguns anos, reencontrei um desses empreiteiros, tendo-se, durante a conversa, falado no tema das garrafas. E, para meu espanto, o meu interlocutor, rematou com a seguinte frase: «Nem sabe a confusão que foi. Entre nós, empreiteiros, só perguntávamos, será que estamos a oferecer pouco?»

Para bom entendedor…

3. Feiras medievais? Que alternativas?

Mais uma sugestão para fugir às feiras medievais: O Milagre das Rosas.

«Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: ”São rosas, Senhor!” Desconfiado, D. Dinis inquirido: ”Rosas, em Janeiro?” D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara.»

É claro que se a lenda é verdadeira, então tal se terá passado durante uma das estadias da corte portuguesa no Sabugal, pelo que a recriação da lenda deveria ser integrada na recriação da presença dos reis.

4. Um livro e um disco

Só depois dos trinta anos de idade li Camilo Castelo Branco, descobrindo então um dos maiores escritores portugueses de sempre.

A distribuição gratuita pelo semanário «Expresso» de parte da sua obra é, assim, um grande acontecimento cultural e, espero, leve mais gente a descobrir a qualidade deste autor.

E ouvir UXIA, cantante galega, é uma boa companhia para a leitura de Camilo…

5. Notícias do bordel de ouro

Continuo a deixar algumas pérolas do bordel de ouro falando hoje de um dos mais «parvinhos» apresentadores das manhãs televisivas e que decretou que só as «bonequinhas tipo Patrocínio» poderão dar de mamar em público aos seus filhos.

Ficam de fora todas as «gordas e mal feitas» que se devia abster de o fazer!

:: ::
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos

Partilhar:

  • Tweet
  • Email
  • Print
Ramiro Matos
Ramiro Matos

Origens: Sabugal :: :: Crónica: «Sabugal Melhor» :: ::

 Artigo Anterior Rita Morgado vice-campeã mundial universitária
Artigo Seguinte   Postal TV (134)

Artigos relacionados

  • Vamos votar no domingo!

    Quinta-feira, 21 Janeiro, 2021
  • Até à próxima, Acácio!

    Quinta-feira, 14 Janeiro, 2021
  • Sejam bem-vindos!

    Quinta-feira, 7 Janeiro, 2021

Leave a Reply Cancel reply

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2020. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
loading Cancel
Post was not sent - check your email addresses!
Email check failed, please try again
Sorry, your blog cannot share posts by email.