Nesse tempo não havia máquinas de lavar roupa em casa, luxo que mais tarde inventaram para os das cidades, sem ribeiros à porta. Qualquer rego onde havia água, enchapoçava-se esta e lá servia para lavar ao menos a roupa miúda.
Um velho e bafiento maço de papéis encontrado numa antiga habitação em Arroios, Lisboa, regista, a modo de «diário», o quotidiano de um homem simples que da província rumou a Lisboa onde viveu entre paradoxos e incompreensões.