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Página Principal  /  Opinião • Passeio pelo Côa • Sabugal  /  Louis Auguste Blanqui
20 Outubro 2015

Louis Auguste Blanqui

Por António Emídio
António Emídio
Opinião, Passeio pelo Côa, Sabugal antónio emídio, Louis Auguste Blanqui Deixar Comentário

Um outro seguidor das ideologias sociais, mas este evidenciou-se com os seus métodos revolucionários.

Louis Auguste Blanqui
Louis Auguste Blanqui

Os discípulos de Saint-Simon e Fourier foram uns idealistas, queriam as transformações sociais feitas por meios pacíficos, mas Louis Blanqui, um tipo mais enérgico e também com uma grande dose de impaciência, juntamente com outros revolucionários fundaram sociedades secretas tendo como objectivo o derrube da ordem estabelecida através de métodos conspirativos e revolucionários, eram niilistas.

O homem que melhor simbolizou esta luta político-social foi Louis Auguste Blanqui (1805-1881). Conspirador e homem de acção, o povo tinha-o como um herói. Foi teórico do comunismo, e entregou a sua vida à luta contra o poder estabelecido, uma luta que lhe custou 35 anos de cadeia e 10 de exílio e, com tudo isto, a perca da saúde.

Formou-se nos círculos carbonários de Paris e tentou organizar a juventude universitária contra a monarquia de Luís Filipe. Foi preso, e no tribunal defendeu-se dizendo: «Senhores juízes, sou acusado de ter dito a 30 milhões de franceses proletários como eu, que têm direito à vida».

Com outros camaradas fundou a «Sociedade das Estações», estritamente operária. Foi ele que dirigiu o regulamento de admissão, exigindo aos candidatos o seguinte juramento: «Em nome da República juro ódio eterno a todos os reis, todos os aristocratas e a todos os opressores da Humanidade.»

Durante uma das suas largas passagens pela cadeia estabeleceu um sistema político no qual seria fiel até ao fim dos seus dias: um regime comunista baseado na ditadura provisória da classe trabalhadora e dirigida por uma minoria revolucionária. Mais tarde vemos aparecer esta ideia mo Marxismo, especialmente na sua vertente Leninista.

Apesar da sua inclinação para a centralização dos poderes, era partidário da democracia interna dentro do movimento revolucionário, por isso, escreveu o seguinte a um amigo: «Toda a facção tem uma missão a cumprir. Se a si lhe parece funesta esta diversidade dos sistemas, não passe por alto a mais inegável das verdades, a sabedoria nasce da discussão.»

Lutou pela igualdade dos direitos dos homens e das mulheres, lutou pelo fim do trabalho infantil e bateu-se pelo Sufrágio Universal, por isto, e outro tanto, passou 35 anos na cadeia. Todos os direitos que o Homem conquistou até hoje, como a Liberdade e a Democracia, foi com muito sacrifício, sangue, suor e lágrimas, nada lhe foi dado, tudo veio através da luta.

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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio

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António Emídio
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