Idanha-a-Nova definiu e tem em prática uma estratégia municipal que pretende tornar o Concelho num território apetecível para viver e trabalhar.
A estratégia tem quatro pilares, a saber:
• Idanha Green Valley, ligado ao conhecimento e inovação na ruralidade e ao posicionamento mundial de Idanha nesta área;
• Idanha Experimenta, dando aos interessados a oportunidade de experimentar a vida rural;
• Idanha Vive, com a criação de condições especiais para quem vive ou pretende viver naquele território;
• Idanha Made In, que apoiará tudo o que é produzido localmente.
Idanha-a-Nova pretende assim posicionar-se como um município onde é possível conciliar o bem-estar e a proximidade da natureza com o empreendedorismo, a inovação e o profissionalismo.
Mas como não basta ter ideias brilhantes se as mesmas não se apoiarem em medidas concretas, o Município de Idanha já levou a cabo as seguintes ações:
• Incubadora de Empresas de Base Rural de Idanha-a-Nova, projecto de iniciativa conjunta do Município, do Ministério da Agricultura e do Mar e do Instituto Politécnico de Castelo Branco/Escola Superior Agrária de Castelo Branco (IPCB/ESA), e pretende dinamizar a Herdade do Couto da Várzea, apoiando a constituição, instalação e desenvolvimento de empresários e empresas, preferencialmente de base agrícola e pecuária.
É dada preferência a projetos em áreas como: Produção agrícola, integrada, biológica (Hortícolas, pomares, cereais, outras); olival; plantas aromáticas e medicinais; cogumelos; produção de sementes e propágulos; produção, comercialização e embalamento de produtos locais; produção animal tradicional e biológica; produção de plantas ornamentais; desenvolvimento de projetos de investigação agropecuária; etc.
É dada preferência a projetos de jovens empresários agrícolas e de desempregados que criem o seu próprio emprego.
Importante é o facto de que os candidatos têm de ter a sede no concelho de ldanha-a-Nova.
• IDN Incubadora, projeto de iniciativa conjunta do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento em parceria com a Câmara Municipal e a Escola Superior de Gestão, localizado na Zona Industrial de Idanha-a-Nova e tem como principio orientar a captação de novos investimentos empresariais para o concelho, bem como a sua integração e acompanhamento.
Pretende-se estimular o empreendedorismo local e disponibilizar um conjunto de serviços para apoiar iniciativas de outras entidades nessa área, promover a ligação entre o meio científico e a comunidade.
As empresas a apoiar deverão ter sede no Concelho e manter a sua atividade por, pelo menos cinco anos.
• Centro logístico Agroalimentar do Ladoeiro, com os espaços destinados preferencialmente à instalação de empresas de produção agrícola e agroindustrais.
• Centro de Formação do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, entidade certificada para a formação deste Setembro de 2013 e acreditada desde 2006, e proprietária da Escola Profissional da Raia, que desenvolve uma intensa atividade formativa de caráter profissional de Nível IV e formação vocacional para jovens que apenas pretendam alcançar o 6.º ou o 9.º anos.
O centro de Formação desenvolve ainda ações de formação em diversas áreas, como Educação e Formação de Adultos, entidades externas coletivas Empresas, Câmaras Municipais, Institutos Públicos, etc.) e formações modulares certificadas.
Não pretendo dizer que o Município do Sabugal deva imitar o de Idanha, até porque se trata de realidades distintas.
Basta, no entanto, olhar para o Plano Estratégico aprovado para perceber que O Sabugal já possui orientações claras que apontam para caminhos diversos mas pretendendo a mesma coisa.
A ver vamos o que se vai conseguir fazer…
Ps1. Dia 13 de Maio, e continua a registar-se a não publicação das atas das reuniões de Câmara de Fevereiro, Março e Abril!
Ps2. Uma novidade literária desta Primavera, a edição em português de “Noturno Chileno” de Roberto Bolaňo, pela QUETZAL.
Ouvir fado na voz de Lucília do Carmo dá-me ainda mais razão para não gostar dessas “cantantes” a quem jornalistas analfabetos chamam de novas Amálias…
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Setembro de 2007)
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