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Página Principal  /  A Quinta Quina • Aldeia da Ponte • Opinião  /  Mais um prefácio vazio de Cavaco
13 Março 2015

Mais um prefácio vazio de Cavaco

Por Fernando Lopes
Fernando Lopes
A Quinta Quina, Aldeia da Ponte, Opinião cavaco silva, fernando lopes 1 Comentário

Nesta semana, podemos concluir que, aquilo que se dizia de Passos Coelho, o não pagamento à Segurança Social, não eram invenções dos jornais, mas sim verdade. E quando esta notícia rebentou, a maioria, no parlamento, chumbava uma proposta da oposição para que, famílias mais carenciadas, não fossem penhoradas das suas habitações, devido a dívidas à Segurança Social. Mas Passos pôde estar cinco anos sem pagar.

Cavaco procura estabelecer regras para a sua sucessão
Cavaco procura estabelecer regras para a sua sucessão

Não aceito as desculpas do primeiro-ministro. Como se pode compreender um argumento assente no desconhecimento? Um homem que, aquando deputado, votou e interveio activamente no debate da qual resultou esta lei, vem justificar-se com o desconhecimento? Compreenderia um descuido, pontual, mas cinco anos!? Não. Não foi descuido nem desconhecimento. Foi um acto consciente, basicamente de chicoespertismo. Ao mesmo nível da Tecnoforma. O que irrita é esta hipocrisia.

Enquanto o primeiro-ministro respondia atabalhoadamente, a oposição retrai-se ou parece passar por um longo bocejo. Mas eis que surge em cena o Presidente da República! Saindo dos seus longos (e benéficos para nós) silêncios, deram à estampa mais um «Roteiros», o nono.

Como em outros Roteiros, Cavaco procura fazer doutrina, procura fazer-se existir e até alongar-se. Como prova o que, no prefácio, deste Roteiros, Cavaco procura estabelecer regras para a sua sucessão, funcionando como numa monarquia. Contudo, todos aqueles requisitos estabelecidos por Cavaco, parece-me, que está a tentar condicionar a escolha do futuro Presidente da República. Mas para isso, bastava escrever que o futuro Presidente da República deve fazer tudo o que ele não fez. Portanto, ridículo. Todo o prefácio é um chorrilho de mentiras ou enganos.

Diz Cavaco que a entrada da Guiné Equatorial para a CPLP foi por causa de Timor, algo já desmentido categoricamente por Ramos Horta. Depois apresenta uma reflexão sobre o papel do Presidente da República ao nível da diplomacia e, para isso, cita um estudo/parecer de dois constitucionalistas que foi pedido por… Mário Soares, quando foi Presidente da República e era primeiro-ministro… Cavaco Silva! E porque pediu tal estudo Mário Soares? Porque pensava como Cavaco (agora Presidente) pensa que deve o presidente exercer diplomacia. Só que, naquela altura, Cavaco defendia que os negócios estrangeiros era assunto exclusivo do governo. As voltas que o destino dá!

O que torna as intervenções presidenciais interessantes é as saudades que deixam dos seus silêncios.

Da minha parte, há muito que faço de conta que não existe Presidente da República.

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«A Quinta Quina», opinião de Fernando Lopes

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Fernando Lopes
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1 Comentário

  1. Avatar RUI AGONIA PEREIRA Responder a RUI
    Sexta-feira, 13 Março, 2015 às 1:32

    Sim, o Presidente da Republica fala desacertadamente – o exemplo de que Coelh já lhe havia dado explicações do seu comportamento. Seria assim conivente com ama ação de no mínimo incompetência comprovada para desempenhar as funções de primeiro ministro por esta evidentemente impreparado como de facto foi provado à evidência.Não é crivel que um povo possa ser gerido com despreso pelo conhecimento das coisas da vida do mesmo Povo.É uma vergonha e o Dr. Cavaco Silva que foi ministro e primeiro ministro não pode deixar de coligir esse CV e ver se ele também comportava um comportamento gravoso e mediocre que sesaconselha quem quer que seja a fazer o que não sabe porque evidentemente não se preparou para as funções que alguma parte do povo votou – indevidamente por não ter sido escrutinado no seu background.

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