• O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Página Principal  /  Bismula • O concelho  /  Lendas e superstições em torno da gravidez
14 Janeiro 2015

Lendas e superstições em torno da gravidez

Por Manuel Leal Freire
Manuel Leal Freire
Bismula, O concelho gravidez, manuel leal freire Deixar Comentário

Continuamos debruçados sobre o livro «Estudos Etnográficos, Filológicos e Históricos» de Augusto César Pires de Lima.

As mulheres grávidas não devem cheirar flores
As mulheres grávidas não devem cheirar flores

Eis algumas transcrições:

Não se deve ocultar a gravidez, pois, encobrindo-a as crianças nascem feias.

As mulheres grávidas não devem cheirar flores, sob pena de o filho nascer com rosetas pelo corpo.

Se uma mulher grávida tocou numa flor com a mão e puser esta, antes de a lavar, numa parte qualquer do corpo, a criança nascerá com essa flor pintada na parte correspondente do seu

A mulher grávida que coma baço de qualquer animal, ou simplesmente tocar naquela víscera, sem lavar as mãos, verá que o filho nascerá com uma pinta na cara.

Também não é bom andarem as grávidas com gatos ao colo, para que as crianças não nasçam com pelos nas costas.

É igualmente perigoso matarem aves, transgressão que pode dar lugar a polidáctila –dedos a mais – ou sindáctila – dedos pegados…

Aquelas deformidades podem resultar de outras causas – escarnecimento, pragas com razão.

Mas se alguém nascer com dedos a mais, não se lhe devem reduzir a cinco, porque todos são dádivas de Deus.

Duas senhoras viram numa romaria um mendigo que nascera só com um braço. Não lhe deram esmola, pois os filhos que a seguir lhe nasceram foram igualmente hemimelos – isto é – tinham também só um braço.

As crianças nascem com o cordão umbilical pelo pescoço, se as mães tiverem passado, quando grávidas, por baixo de corda ou arame.

Quando a mulher grávida se senta num cesto vazio, o filho será muito alto, sucedendo o contrário se sentar numa vasilha acoagulada.

:: ::
«O Concelho», história e etnografia das terras sabugalenses,

por Manuel Leal Freire

Partilhar:

  • Tweet
  • Email
  • Print
Manuel Leal Freire
Manuel Leal Freire

Origens: Bismula :: :: «O concelho», história e etnografia das terras sabugalenses :: :: «Poetando» :: ::

 Artigo Anterior Efemérides 2015 – 14 de Janeiro
Artigo Seguinte   O ciclo do pão nas terras da Beira (8)

Artigos relacionados

  • Pássaros

    Domingo, 28 Janeiro, 2018
  • O Gadanheiro

    Domingo, 14 Janeiro, 2018
  • Ainda o porco

    Domingo, 23 Julho, 2017

Leave a Reply Cancel reply

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2020. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
loading Cancel
Post was not sent - check your email addresses!
Email check failed, please try again
Sorry, your blog cannot share posts by email.