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20 Novembro 2014

Postal TV (43)

Por José Carlos Mendes
José Carlos Mendes
Media / Internet, Opinião, Postal TV, RTP, SIC, TVI josé carlos mendes, televisão Deixar Comentário

Muito do que se vê no écrã é imposição da produção, na sua guerra de audiências. Uma guerra sem leis. Uma verdadeira bestialidade. O caso mais flagrante é o da «Casa dos Segredos». Mas, tal como a violência gera violência, também a falta de qualidade humana e de atitude cultural civilizada induz falta de qualidade e leva a comportamentos de baixeza humana lamentáveis. E nós a ver descansadinhos, como se nada daquilo tivesse efeitos perversos… Não queira ser cúmplice: não veja. Não se vicie naquilo. O voyeurismo é condenável.

Consagrou-se o «voyeurismo» como se fosse natural e saudável
Consagrou-se o «voyeurismo» como se fosse natural e saudável

1 – As produções comandam tudo dos bastidores dos programas ditos de divertimento e de forma chocante. Era mais visível na casa de segredos de polichinelo da TVI. Mas agora a coisa passou também para as relações aparentemente difíceis entre os membros do júri do Factor X da SIC (concurso de música). Uma vergonha. Parece que está tudo à tareia. E afinal é tudo sugerido pela produção para captar audiências… E logo no domingo à noite, dia da tal casa de não sei quê.

2 – Não quero estar apara aqui com posições moralistas. Nada disso. Quero é contribuir para um Pais mais culto – se isso me for possível e se eu estiver convencido de que devo falar do assunto. Já agora: a propósito da «Casa…»: Quintino Aires é um psicólogo que respeito. Deu uma entrevista em que passa linhas e linhas a tentar desresponsabilizar a TVI por causa deste programa. Não reconheci o técnico que respeito. Mas mais adiante, depois de para meu escândalo afirmar que se deve ver o programa desde os seis meses de idade (!), deu para perceber que tudo aquilo era um grande gozo, já que às tantas, interrogado sobre por que é que se deveria ver o programa, ele sai-se com esta resposta: «Podemos ver aquilo, pensar e ganhar mais força para não fazer igual». Está tudo dito. Não vejam mesmo! Leia a entrevista, se tiver essa pachorra… (Aqui.)

A violência entra-nos pela casa dentro
A violência entra-nos pela casa dentro

3 – Apesar de Quintino Aires se desdizer nesta frase, prefiro ir por outro caminho. Acho que as pessoas não devem ver. Vejamos:

Primeiro as crianças seriam arrastadas para os comportamentos e para a falta de dignidade e a baixeza cultural e humana que por ali grassa – muito ou quase tudo por culpa da produção, repito. Mas nada como suportar este meu «feeling» numa investigação. Todos dizemos que a televisão induz comportamentos. Só Quintino Aires para vir gozar e dizer que não, que as pessoas pensam antes de se deixarem arrastar… Nem foram preparadas para isso, lamentavelmente. Pois bem: quem tiver mesmo interesse neste assunto, leia sobre a influência da violência na TV sobre as crianças esta tese de uma aluna do 4.º ano do Curso de Comunicação Social. Esta tese termina com uma frase muito forte e responsabilizadora com a qual concordo plenamente: «… a violência nos media não é apenas um reflexo da violência na sociedade, é também um contributo». Pode ler… (Aqui.)

4 – Na quinta-feira passada, os dois primeiros dos dez programas mais vistos pertenceram à SIC. Nada mau. Os dois seguintes à TVI e o quinto à RTP (o sempre mais visto da RTP «Telejornal»). Fico satisfeito porque a TVI perde esta estrela. Não a merecia, pela falta de qualidade geral que por lá grassa.

5 – Uma nota mas sobre a leitura de jornais na net. Os cinco mais lidos são: CM, Público, JN, DN, Expresso. Estes cinco somam mais de 50 milhões de visitas (leitores) no mês de Outubro. É obra. Eu digo: felizmente. Pois isso prova que ainda há quem leia.

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«Postal TV», por José Carlos Mendes

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