Depois de dois livros que o consagraram – o primeiro como misto de autobiografia e exaltação do Ribacoa e do homem ciscudano – e o segundo mais como crítico das coisas do nosso tempo – Agostinho Pires –, que foi um notável fiscalista, ascendendo pelos seus méritos e porfiada dedicação aos lugares de topo da carreira, deu agora à estampa um novo trabalho, cujo título, «Um grito de revolta», nos dá uma previsão do respectivo conteúdo.
Muito do que se vê no écrã é imposição da produção, na sua guerra de audiências. Uma guerra sem leis. Uma verdadeira bestialidade. O caso mais flagrante é o da «Casa dos Segredos». Mas, tal como a violência gera violência, também a falta de qualidade humana e de atitude cultural civilizada induz falta de qualidade e leva a comportamentos de baixeza humana lamentáveis. E nós a ver descansadinhos, como se nada daquilo tivesse efeitos perversos… Não queira ser cúmplice: não veja. Não se vicie naquilo. O voyeurismo é condenável.
Ler MaisUm período relativamente ocupado, leva-me a escrever sobre coisas diversas, nem sempre ligadas ao nosso Concelho.
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