A Câmara do Sabugal e a Assembleia Municipal, rejeitaram atribuir a medalha de mérito cultural do Município a dois historiadores e pessoas gradas do concelho: Maria Máxima Vaz e Adérito Tavares.
Não há pudor. Os órgãos autárquicos tomaram decisões que afrontam a virtude de quem tem prestigiado o nome do concelho do Sabugal.
A proposta da atribuição da medalha de mérito cultural a Maria Máxima Vaz, natural da Abitureira, foi aprovada por unanimidade na reunião de Câmara, mas quando foi à Assembleia Municipal para ratificação recebeu menos de dois terços dos votos e a intenção ficou inviabilizada. A proposta referente a Adérito Tavares, de Aldeia do Bispo, não reuniu a unanimidade dos vereadores e nem sequer foi à Assembleia Municipal.
Maria Máxima Vaz, que tem obra assinalável acerca do rei D. Dinis, o protector de Riba Côa, é investigadora convidada da Universidade Nova de Lisboa. Tem um curriculum notável, e longo para aqui o descrevermos, mas atente-se que recebeu diversas distinções honoríficas e em Odivelas, cidade onde reside, uma rua e uma escola ostentam o seu nome.
Já Adérito Tavares, é professor na Universidade Católica Portuguesa e autor de manuais escolares pelos quais os jovens aprenderam a História de Portugal e do Mundo. Por diversas vezes, e a expensas suas, Adérito Tavares esteve em iniciativas da Câmara do Sabugal, nomeadamente nas comemorações dos centenários da República e das Invasões Francesas.
É para o Sabugal uma indignidade esta recusa em agraciar duas figuras ilustres da nossa terra. E mais indigno é ficar registado nas actas das reuniões dos órgãos que a homenagem proposta lhes foi negada.
Não vale a pena darmos voltas à procura de culpados, na medida em que há apenas um responsável por esta afronta: o presidente do Município. Para ele, dar uma medalha de mérito cultural é o mesmo que dar um subsídio a uma associação recreativa: se não a aprovaram a culpa não é sua e lava as mãos como fez Pilatos na condenação de Cristo.
Só que aqui o caso é diferente. O presidente sabe que há um regulamento das distinções honoríficas onde se prevê que as propostas têm de merecer a aprovação unânime do Executivo e serem confirmadas por pelo menos dois terços da Assembleia. Assim, não pode correr o risco de ridicularizar o nome de gente grada, a quem deve todo o respeito. Antes de cada reunião o edil tinha a obrigação de falar com os membros dos órgãos autárquicos, fundamentar-lhes as propostas, ouvir a sua opinião e só avançar sabendo de antemão que as mesmas iriam ser aprovadas.
Como ficam agora Maria Máxima Vaz e Adérito Tavares? Os seus honrosos nomes estão em atas do Município que rejeitam reconhecer-lhes o mérito, como se fossem incapazes e desmerecedores da dignidade que alguém lhes quis atribuir.
Verdadeiramente incapazes são os que não percebem o valor de quem estuda, produz obra intelectual e se dedica a uma causa, prestigiando o seu povo e o nome da sua terra.
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«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista
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Tinha dito para mim próprio que não voltaria a este tema. Mas as palavras do nosso vizinho de Espanha, obrigaram-me a retomar o assunto.
Ele toca num ponto fundamental:
Muitos dos nossos eleitos, como os do lado de lá, quando investidos em funções desta natureza, continuam a entender que estão ali por terem sido eleitos e por isso são e comportam-se como pessoas singulares. E como pessoas singulares que são, têm sentimentos, emoções, etc e votam as deliberações de acordo com o que essa pessoa pensa.
Por isso, e pensando assim claro está que quando os eleitos mudam mudaria a condecoração.
Só que, o papel de quem se submete e é eleito em sufrágio popular e universal, para um qualquer órgão de uma autarquia, não pode ser o da pessoa individual. Ele, a partir do momento da investidura, não pode pensar apenas como pensaria o cidadão que ele é, ele tem obrigações e deveres acrescidos que lhe advêm do facto de um conjunto de pessoas, suas iguais, terem confiado em si para os representar. Por isso ele a partir daquela altura deixou de ser apenas um cidadão.
As decisões dos órgãos das autarquias locais, embora possam ser alteradas e revogadas por eles próprios, não é certamente apenas por mudarem os eleitos que se desata a revogar deliberações só por que foram outras que as tomaram. Se assim fosse não fariam mais nada.
Também é por tudo isto que os nossos eleitos quando votamnos órgãos o devem fazer não apenas em consciência como às vezes dizem, mas tendo em conta que eles representam quem os elegeu e é o querer dessas pessoas que deve ser vertido no seu voto.
JFernandes
Desde esta “raya sabugalense” no me pasa desapercibido nada de lo que ocurre a un lado o a otro, siendo casi las mismas cosas y los mismos sinsabores en ambos lados. Siempre hay que tener en cuenta en primer lugar a la “persona” y a “su trabajo” por encima de todo. Desconozco más la obra de María Máxima aunque haya leído algo, pero por amistad antigua conozco la trayectoria y la seriedad de los trabajos de Adérito Tavares desde que publicó ” A Capeia Arraiana”, un pequeño libro en el que difunde las tierras de Sabugal, su pasado, las gentes de la raya y sus costumbres y todo lo relativo a las raíces genuinas del “forcâo”. ¿Alguien duda que no merezca el apoyo popular que es lo verdaderamente válido? Los premios que otorgan los jurados son relativos porque si cambiamos los jurados, cambiamos el premio. Vaya mi apoyo para estos dos ilustres merecedores de que se divulgue su saber sobre Sabugal y su entorno.
Tomás Acosta Píriz
Caros leitores. Penso que as questões de unanimidade a terem lugar numa perspectiva democrática só existem quando o entendimento existe. E portanto se não há entendimento, logo não poderá haver unanimidade. Por outro lado, questões como a dignidade das pessoas envolvidas não devem ser evocadas. Na verdade por mais que se queira politizar a questão e evocar as questões da dignidade e bom nome, nunca se irá conseguir pois o currículo (digníssimo) das pessoas fala mais alto. Mais uma vez reitero… Não entendo é o que se passou na Assembleia??? No entanto cabe a mesma lógica…. Embora me seja difícil de entender…
Mas qual Poder? O sr. Vítor Coelho sabe bem quem tem o Poder e quem não tem o Poder. O que eu acho estranho é que ninguém queira referir quem foram os que votaram contra e com isso se metam todos no mesmo saco. Embora o voto seja secreto, sabe-se bem demais que a votação só pôde atingir a forma negativa (menos de dois terços) se os eleitos do PS ou do PSD tivessem votado contra. E foi o que aconteceu.O resto são as habituais campanhas dos tais que dizem que não são políticos. Lembro aqui que foi o PS e o MPT que pretendiam que, aliás, quase todas as votações da Assembleia Municipal fossem secretas , para a coberto do anonimato poderem votar. Não o conseguiram.
Pasmei. Tive que ler segunda vez. Afinal confirma-se. Atrasados mentais ao poder. Senhores: perdoai-lhes que, obviamente, não sabem o que fazem, Ou sabem:O que é muito pior.
José Carlos Lages: não faço a mínima ideia do que aconteceu para o resultado da votação na Assembleia ter sido o que foi. A única coisa que eu sei é que eu votei em consciência, tendo em consideração o mérito das pessoas. Nem conheço pessoalmente nenhuma delas. Eu fiquei estupefacto quando vi o resultado da votação. Sei que os membros do PS e os do PSD costumam reunir para decidir os sentidos de votação, antes da realização das votações, normalmente num almoço ou num jantar. Talvez aí se tenha combinado que a votação tenha sido a que foi. Eu fui directamente do meu local de trabalho, em Aguiar da Beira, para a Assembleia, não falei com ninguém antes, nem sequer com o Manata que só encontrei na Assembleia. Os documentos com os currículos dos propostos foram-me enviados, li-os e só poderia votar a favor.
Maria Máxima Vaz: eu não a conheço pessoalmente, li o seu currículo que me foi enviado pelos serviços da Assembleia Municipal e na minha consciência só podia votar a favor. Quando eu escrevi: “os que votaram contra lá saberão das suas razões” não me referia a nada contra si. Referia-me , sim, a que a minha razão de votar a favor foi a que me ditou a minha consciência e a razão dos que votaram contra serão outras razões, que não as de consciência. É o que eu penso. O que eu quero que fique claro é que quem votou contra foram eleitos ou do PS ou do PSD. Apenas esses poderiam ter colocado a votação abaixo dos dois terços exigidos. É a esses que terá que pedir explicações. Eu cumpri o meu dever de cidadão do concelho de Sabugal.
Meus amigos, quero agradecer a quem se pronunciou em defesa do nosso bom nome. Muito reconhecida lhes fico.
Não pude deixar de ficar chocada com a frase ” Os que votaram contra lá saberão das suas razões.”
Possivelmente sabem de nós, AQUILO QUE NEM NÓS SABEMOS !!!
e POR ESSA RAZÃO NÃO NOS DEVEM ENCOBRIR … CONTEM, CONTEM.
Não me interessa quem votou … apenas quero que digam as razões.
E ponto final !
Eu sou membro da Assembleia Municipal do Sabugal. Fui eleito, não cooptado. Estou disposto a revelar a minha declaração de rendimentos aos eleitores do concelho do Sabugal. Desculpa, José Carlos Lages, mas tu sabes bem quem votou contra a atribuição da Medalha de Mérito Cultural à Maria Máxima Vaz. Sabes bem que foi uma mesquinhez, sabes bem que foram eleitos ou do PS ou do PSD. Sabes bem que a CDU tem 2 eleitos, o CDS 1 eleito e o PTP 1 eleito. Sabes bem que nem que todos esses dos minoritários tivessem votado contra (sabendo eu que, de certeza, os da CDU votaram a favor) nunca a proposta teria sido rejeitada, se os do PS ou PSD tivessem votado a favor. Eu confesso que fiquei estupefacto pelo resultado da votação. Os eleitores do concelho do Sabugal atribuíram a maioria dos lugares na Assembleia Municipal aos candidatos do PS e PSD. Logo, considera, também, culpados os próprios eleitores. E sei que o voltariam a fazer, se por acaso houvesse eleições neste momento. Lembro-me que, no anterior mandato, aquando da atribuição de um voto de louvor a título póstumo ao Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, houve um voto contra de alguém que, tenho a certeza mais que absoluta, nunca leu um livro dele. Acho que está tudo dito…
Caro João Duarte
Mas… Se…
– os sete elementos do executivo (quatro do PSD e três do PS) votaram por unanimidade a atribuição da Medalha de Mérito Cultural à Doutora Maria Máxima Vaz;
– a Assembleia Municipal não teve dois terços de votos a favor;
significa que os eleitos do PSD e do PS (presidentes de Junta e deputados) na Assembleia Municipal não se revêem nas decisões políticas dos seus companheiros e camaradas no executivo?
É essa a leitura?
Abraço,
Exmos. Srs. do Executivo da Câmara Municipal do Sabugal e Exmos. Srs. deputados da Assembleia Municipal do Sabugal
Há neste processo acções e decisões que seriam excelentes representações dos palhaços do circo que é, de facto, uma profissão honrosa.
No Direito Português a regra ne bis in idem consagrada no n.º 5 do art. 29.º da Constituição ( «ninguém pode ser julgado mais de uma vez pela prática do mesmo crime») faz-me pensar e defender que os inteligentes dos Regulamentos nem perceberam que estavam a submeter a votação por duas vezes a mesma personalidade.
Assim, será difícil explicar por que motivo há uma votação secreta no executivo e novamente uma votação secreta na Assembleia Municipal sobre a atribuição de uma honra municipal. – Idiotas! (lê-se «pessoas cheias de ideias») – Até pode parecer que apenas serve para justificar as senhas de presença. De ambos os dois como diria o inteligente.
Mas mais importante, grave e atentatório do bom nome de qualquer cidadão é submeter uma proposta de atribuição de uma honraria sem consultar primeiro o visado.
Nos casos concretos dos ilustres Doutores (com D maiúsculo) Maria Máxima Vaz e Adérito Tavares ao que sei nem sequer foram consultados. Grave e próprio de quem não sabe minimamente o que anda a fazer no serviço público. Diria mesmo que haverá motivos suficientes para justificar uma queixa-crime por difamação e atentado ao curriculum e bom nome das ilustres personalidades.
E que tal conhecermos os currIculos (e a declaração de rendimentos) dos membros do Executivo e da Assembleia Municipal do Sabugal. Que currículos pessoais (académicos e profissionais) terão para apresentar os sete eleitos do executivo e os 61 eleitos da Assembleia Municipal? Quantos foram além da «prestação de serviços ao Estado»? E além do 12.º ano?
E meus senhores… Nem vale a pena retratarem-se porque nem que se metam em bicos de pés chegam ao mérito dos dois ilustres sabugalenses agora «vetados». Até porque sempre considerei seres humanos desprezíveis aqueles que a coberto do anonimato, ou de pseudónimos, se apresentam como personagens corajosas e superiores quando são de facto uns inimputáveis.
Será que o senhor presidente da Assembleia Municipal se considera ele mais merecedor de tal «honraria»?
Nós, os sabugalenses, somos um colecção de cromos.
Caríssimos e excelentíssimos Doutores Maria Máxima Vaz e Adérito Tavares.
Aqui fica a minha grande admiração e reconhecimento pelas vossas qualificações e conhecimentos académicos, culturais e acima de tudo pelo muito que têm feito pelos sabugalenses, pelas terras do Sabugal e pelo nome do Sabugal.
Um grande e humilde Bem-Hajam por me considerarem com amizade,
José Carlos Lages
Ruivós
Subscrevo quase a 100%!!!!!
JCL, eis o que deixei escrito aqui https://www.facebook.com/groups/DescendentesdoconcelhodoSabugal/permalink/707360659345989/ : Tanta inépcia até incomoda. Somos é todos muito brandinhos em situações destas. Alguém sugeriu um movimento de indignação – eu alinho. Talvez as medalhas estejam reservadas para alguma pimbalhada. Sei bem que aos dois intelectuais em causa isto não diz nada. Mas a nós, os naturais destas terras, isto deve indignar-nos. Não sabia desta «coisa». Fiquei sem fôlego. Nunca «vi» tamanha dose de inépcia e de à vontade na ignorância. «Calo-me», antes que…
Como cidadão e raiano e sem me envolver em polémicas e processos que desconheço por completo quero aqui deixar uma palavra de modesto apoio aos ilustres sabugalenses, Maria Máxima e Adérito Tavares.Propor,votar são dois actos que implicam conhecimento e ponderação da nossa parte.O concelho do Sabugal tem nomes ilustres que merecem ser acarinhados e reconhecidos
.
Se esses senhores fossem sérios e honrados, teriam feito uma declaração de voto, para não sujarem o nome de ninguém.
Eu honro-me de ter essas condecorações, mas foram atribuídas por grandes e honrados autarcas com quem trabalhei na área da cultura mais de 30 anos.
A condecoração proposta não sei ainda por quem, não me acrescentaria nada.
Quem votou contra a atribuição da Medalha de Mérito foram membros da Assembleia Municipal, que não se pode nunca saber quem foram, porque a votação foi secreta. E tinha que ser, por envolver nomes. Não há portanto, qualquer hipóteses de alguém justificar o seu voto negativo. Foram, isso sim, as pessoas que a maioria da população do concelho elegeu. Isto é que deve servir para reflexão. Eu votei a favor e tenho a certeza que o meu companheiro de bancada , João Manata, também votou a favor. Mas a população do concelho só elegeu dois membros da lista da CDU. A maioria votou no PSD e no PS. Talvez seja nestes que se encontrem os votos contra. Para reflectir…
Mas afinal , alguém consegue arranjar ou inventar, algo justificável e aceite, para que tal tenha acontecido? Lamento o acontecido.
Caros amigos:
A situação aqui descrita é a todos os titulos lamentável. Quando se propõe a atribuição de uma condecoração desta natureza, o minimo que há a fazer é falar com os órgãos e seus representantes para que depois não aconteçam estas coisas. O que aconteceu é uma vergonha!… E, note-se que não estou sequer a referir o mérito ou não da atribuição. Estou a falar do processo.
Supostamente, um conjunto de personalidades, naturalmente habilitadas, pelo menos do ponto de vista político, decide não atribuir uma condecoração reconhecedora do mérito cultural de determinadas pessoas.
Mas por que carga de água é que aqueles senhores se lembraram de fazer esta proposta? Qual a medida que usaram para decidir?
Bem mas apesar de nada ter a ver com este assunto, apenas me apetece fazer um pedido àqueles senhores:
Por favor não envolvam pessoas como as que agora foram por vós enxovalhadas, nos vossos jogos de politiquice barata, e mesquinha. Nenhuma delas merecia ter passado por isto. Se querem dar medalhas e condecorações, façam-no a vocês próprios e deixem pessoas como estas em paz.
JFernandes
Fui professora vários anos no concelho do Sabugal : Águas-Belas, Quadrazais, Casteleiro, Santo Estêvão. Informem-se
Como fica registado nas actas e para memória futura, se são homens honrados o mínimo que espero deles é que justifiquem. Se não o fizerem ficarão suspeitas sobre o nosso nome. Não é aceitável. Podem averiguar. O meu passado nada tem de obscuro.
JÁ E EM FORÇA, vamos encetar um movimento de repulsa por este ato ignóbil do Município e manifestar a estes dois ilustres historiadores do Sabugal a nossa gratidão, em homenagem de desagravo.
Desconhecia completamente este incidente. Nem sei quem propôs. Devo dizer que a recusa não me afecta minimamente. Foi a minha primeira reprovação. Nunca me candidatei a honras. É contra a minha natureza.
Para animar os meus amigos que não gostaram, informo-os que já tenho medalhas destas : 1.Em 1991 a CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, atribuiu-me a medalha de Mérito e Dedicação, grau prata. Era na altura o concelho de minha residência, com cerca de 400.000 habitantes, o segundo do País.
2.Em 1997, a Freguesia de Odivelas, concedeu-me a medalha do Honra, grau prata. É um universo de 60.000 habitantes.
3.Em 1999, a Freguesia de Caneças, agraciou-me também com uma medalha de Honra. Tem esta freguesia 12.000 habitantes.
Em 2009 recusei aceitar a medalha que a Câmara de Odivelas me propôs.
Em todos os casos foi por unanimidade do executivo e da Assembleia Municipal e de Freguesia.
Com uma população tão numerosa, alguém podia ter-me recusado.
Como fica demonstrado, não tenho de que me queixar.
E depois lá diz o ditado : ” Nenhum profeta é bom profeta na sua terra”.
Sinto-me muito honrada com a companhia do meu amigo e colega, Adérito Tavares.
Não sei quem foi o culpado do voto da Assembleia Municipal, porque, por envolver pessoas, o mesmo é secreto. Não tenho qualquer problema em desvendar o meu voto. Eu votei a favor dos três nomes que foram propostos na Assembleia Municipal. E se o de Adérito Tavares aparecesse, votaria, também a favor. Eu não tinha razão nenhuma que justificasse um voto contra pessoas que, realmente, têm mérito. Os que votaram contra lá saberão das suas razões.
«Os que votaram contra lá saberão das suas razões»… OU NÃO!