• O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Página Principal  /  Capeia Arraiana • Contraponto • Forcão-Capeia Arraiana • Opinião • Ozendo • Quadrazais • Ruivós • Vale das Éguas • Vale de Espinho  /  Quadrazais e Vale de Espinho riscados do mapa
22 Julho 2014

Quadrazais e Vale de Espinho riscados do mapa

Por leitaobatista
leitaobatista
Capeia Arraiana, Contraponto, Forcão-Capeia Arraiana, Opinião, Ozendo, Quadrazais, Ruivós, Vale das Éguas, Vale de Espinho património imaterial, paulo leitão batista 8 Comentários

O painel promocional da Capeia Arraiana que foi espalhado pelo concelho do Sabugal contém o erro crasso de ter elencado Quadrazais e Vale de Espinho como terras que têm capeias e não ter incluído essas aldeias no respectivo mapa representativo.

O painel que está afixado no Largo da Fonte, no Sabugal
O painel que está afixado no Largo da Fonte, no Sabugal

A incompetência de quem ocupa funções políticas na Câmara Municipal é algo de bradar aos céus. Depois da colocação das placas informativas na estrada de Sortelha em que em vez de «localidade com monumentos» e «aldeia histórica» se indicaram «ruínas» – erro felizmente já corrigido – eis que surge outra falha lamentável.

A Câmara pretendeu divulgar a Capeia Arraiana, enquanto tradição única, colocando grandes painéis em alguns pontos estratégicos do concelho.

A imagem contém um mapa do concelho do Sabugal a duas cores (o vermelho sinalizando as freguesias que têm Capeia Arraiana e o azul colorindo o demais território). A ladear o mapa o painel apresenta um texto com a indicação das capeias de verão e as respectivas datas de realização.

Acontece que no mapa faltam as freguesias de Quadrazais e de Vale de Espinho, que deveriam estar sinalizadas a vermelho.

Ainda estranho é que quem elaborou o mapa conseguiu dar um território ao Ozendo, que é porém uma aldeia anexa à freguesia de Quadrazais, não tendo portanto território próprio – ou melhor, a sua implantação territorial corresponde ao da respectiva freguesia.

Há ainda outras falhas por omissão, nomeadamente ao nível das terras que têm capeia, tendo em conta o calendário editado pela própria Câmara. Vale das Éguas, Ruivós e Seixo do Côa têm touradas, e ainda que o calendário as sinalize como «outras realizações tauromáquicas populares» exibem o forcão, instrumento de eleição das capeias arraianas.

A falta de orientação é o pior que pode acontecer a quem quer dar valor a uma ideia ou rumo a uma potencialidade. Na Câmara conseguiu-se a classificação da capeia arraiana como Património Cultural Imaterial, mas ninguém sabe o que fazer para dar consequência a essa briosa conquista.

Tudo resulta afinal da incapacidade em discutir publicamente o presente e o futuro da capeia – em que termos pode ser preservada, como deve ser divulgada, que regras se lhe devem aplicar, que compromissos se podem estabelecer… Uma ideia objectiva e transparente evitaria as calinadas em que a Câmara se especializou.

Neste mesmo espaço defendi há dias a urgência na realização de um congresso sobre a Capeia Arraiana e essa proposta mantém-se de pé, por ser uma necessidade premente. Essa via permitirá discutir os problemas e as controvérsias, tentando chegar a um consenso acerca do caminho a percorrer para se evitarem os erros e as omissões que os responsáveis do Município constantemente cometem.

:: ::
«Contraponto», opinião de Paulo Leitão Batista

Partilhar:

  • Tweet
  • Email
  • Print
leitaobatista
leitaobatista

Origens: Sabugal :: :: Crónica: Contraponto :: ::

 Artigo Anterior Platónica virgindade…
Artigo Seguinte   Lisboa Revisitada por Alcínio

Artigos relacionados

  • A esperteza de um cura

    Domingo, 1 Dezembro, 2019
  • Caça à baleia e o enterro nos Açores

    Domingo, 24 Novembro, 2019
  • Paulo Leitão Batista - Contraponto - © Capeia Arraiana (orelha)

    Medidas de dinamização do interior

    Terça-feira, 19 Novembro, 2019

8 Comments

  1. Avatar Fernando A. Peres Responder a Fernando
    Sexta-feira, 25 Julho, 2014 às 19:27

    Meus senhores tenham juizo! Vão ver quem recebeu apoio da Câmara para criar condições de segurança e conforto nas praças! Será que Vale de Espinho recebeu? Claro que não. E Quadrazais recebeu? Recebeu porque o Ozendo tem capeia referenciada no Inventário do património Imaterial. Se tem o Ozendo, Quadrazais deve estar satisfeita pois uma localidade da sua freguesia tem capeia. E Quadrazais em vez de andar a organizar capeias á revelia, devia era apoiar a malta do Ozendo.Vão ver quem recebeu dinheiro e encontram a resposta, Toda a gente pode brincar com touros, mas a Capeia é só para alguns. Todos têm razão. Vocês não se entendem e depois querem que a malta da Câmara se entenda.Os da Rebolosa ainda chegaram a tempo.

  2. António Alves Fernandes António Alves Fernandes Responder a António
    Quarta-feira, 23 Julho, 2014 às 16:07

    Quem não vai ficar satisfeito com esta com esta noticia ” Quadrazais e Vale de Espinho riscados do Mapa das Capeias Arraianas ” são os muitos naturais daquelas Freguesias, principalmente os meus amigos e Padres Missionários Claretianos Padre José Pires Diz de Quadrazais e o Padre Florentino Mendes Pereira de Vale de Espinho. No que me toca, tenho de lamentar, e aparecem sempre uns profetas a justificar o que não é justificável. Valha-os Deus!

  3. João Aristides Duarte João Duarte Responder a João
    Quarta-feira, 23 Julho, 2014 às 14:20

    Lá vou eu ser desmancha-prazeres, mas gosto da verdade. E a verdade é que no Soito, por exemplo, e durante muitos , muitos anos, não houve desencerro, nem encerro. E , até houve anos em que nem se sabia se haveria capeia, porque não havia mordomos. Lá havia alguém que contratava uns bois à última da hora e fazia-se. Eu lembro-me bem e ninguém me venha desmentir, porque vivia mesmo ao lado da capeia e andava sempre a “mirar” tudo. Quanto ao resto, eu já disse o que tinha a dizer no lugar próprio, a Assembleia Municipal. Mas só uma coisa: em aldeia do bispo, Lageosa, Forcalhos, Foios, Aldeia Velha ninguém diz capeia arraiana, mas sim ,e só, capeia. É perguntar ao Paco Bárrios que ele sabe…

    • José Carlos Lages jclages Responder a jclages
      Quarta-feira, 23 Julho, 2014 às 17:52

      João Duarte
      Tens toda a razão. Inicialmente a festa dava pelo nome de «Capeia». Passou a «Capeia Arraiana» pelas razões que podes ler no seguinte artigo:

      Primeira Capeia Arraiana em Lisboa foi há 33 anos.

      Aquele abraço raiano,
      José Carlos Lages

  4. Avatar josué rito dias Responder a josué
    Quarta-feira, 23 Julho, 2014 às 11:52

    Quadrazais e Vale de Espinho riscados do Mapa.
    Desculpe Dr. Paulo, não estar de acordo consigo. Acho que o cartaz está bem elaborado, pela seguinte razão: no mapa apenas estão refletidas as freguesias com maior pendor «capeiano», onde inclui: encerro, boi da prova, forcão, toiros de grande porte e pegadores, dando assim, a dimensão própria do que é uma Capeia arraiana. Porque sendo como o Dr. diz, podemos cair na banalidade de chamarmos capeias a manifestações que mais não são do que largadas, onde, como por exp. numa das localidades a que o Dr. Se refere, no ano passado eu assisti e filmei, como outras para o jornal e net, mas por falta de coragem e uma certa vergonha por um lado, e por outro porque os próprios habitantes da terra me pediram para não colocar as imagens na net, não querendo que se mostrasse o que se passou, porque além de serem umas «vaquinhas», todos abandonaram o forcão e fugiram e nunca mais pegaram nele, transformando a capeia em largada.
    Fazer Capeias só por fazer ou porque os outros também fazem e dá, não, assim podem atingir alguns objetivos mas nunca se alcançarão os objetivos os propostos pela Câmara e que todos nós também queremos.
    Se é assim que valorizamos este nosso Património Cultural Imaterial, então
    vamos já alterar o Cartaz.
    1abr/jrd

  5. Avatar André Responder a André
    Terça-feira, 22 Julho, 2014 às 23:43

    Ou secalhar essas freguesias não estão mesmo englobadas na categoria onde se faz a “Capeia Arraiana”. Nem pela sua história nem pelo facto de não reunirem as condições necessárias para que seja realizada uma Capeia Arraiana. Para quem tiver dúvidas que vá ver aos arquivos do Património Cultural e Imaterial a definição de Capeia Arraiana. (Vou poupar trabalho a alguns mais preguiçosos): Capeia Arraiana engloba: Encerro, Boi da Prova, Pedido da Praça, Capeia propriamente dita e Desencerro. Certo é que as aldeias acima não reúnem condições necessárias para que se possa dizer que têm uma Capeia Arraiana na sua totalidade. Daí não perceber a crítica nem a opinião deste Sr que escreveu o artigo.
    Saudações a todos

    • Avatar leitaobatista Responder a leitaobatista
      Quarta-feira, 23 Julho, 2014 às 11:19

      Caro Sr André (não sei se este é o seu nome verdadeiro, mas o meu é Paulo Leitão Batista, autor do artigo que comenta):
      De facto era bom que tivessem em conta os «aspectos» que a verdadeira Capeia Arraiana engloba e muito bem refere: encerro, boi da prova, pedido da praça e desencerro. E ,sendo assim, não se percebe como colocaram num cartaz que diz «Capeia Arraiana – património cultural imaterial nacional» um conjunto de Capeias que não cumprem esses requisitos, e cito algumas delas: Nave, Ozendo, Vale de Espinho, Festival «Ó Forcão Rapazes» (sim, o festival não tem encerro, boi da prova e desencerro).
      Mas na verdade o que se critica no artigo é a manifesta incompetência dos que exercem funções políticas na Câmara: mandaram afixar painéis que listam dum lado um conjunto de terras onde se vão realizar capeias e não sinalizaram duas delas no mapa ilustrativo. O mais são considerações reveladoras da confusão que reina em volta da defesa e da valorização da Capeia e da manifesta necessidade disso se discutir e analisar com as pessoas que vivem essa grandiosa tradição e certamente a querem defender.

    • José Carlos Lages jclages Responder a jclages
      Quarta-feira, 23 Julho, 2014 às 11:57

      Exmo. Sr. «André»
      Por vezes tanto queremos defender as asneiras que cometemos a asneira de não ser coerentes.

      Pelo que nos conta e defende teremos de acabar com a Capeia Arraiana realizada em Lisboa ou em outras manifestações taurinas por onde têm andado o grupo de pegadores de forcão do Sabugal. Simplesmente porque não estou a ver como se pode fazer um encerro e desencerro na Avenida da República. Será isso que defende?
      Fui um dos responsáveis pela introdução da Capeia organizada pela Associação dos Amigos de Ruivós, há cerca de uma década, na minha aldeia. E que mal vem ao mundo por construirmos todos os anos um forcão e fazer uma capeia numa praça improvisada? Tal como no futebol não nos importamos de ser da segunda divisão. Pela nossa parte tudo faremos para chegar à primeira divisão. Não temos touros de 600 kgs mas não deixamos de honrar as regras possíveis a que faz referência como seja o pedido da praça. Não nos leve a mal porque estamos dispostos a aprender, temos vontade e paixão. Grave mesmo é não poder chamar Capeia a uma «tourada» onde está presente um forcão.
      E já agora fiquei sem perceber se defende para os encerros só cavaleiros ou se considera e reconhece como válido um encerro com motosquatro.
      E os touros devem ser virgens ou podem já ter corrido noutras praças?
      Aproveito ainda para lhe dizer que o filme «Há tourada na Aldeia» do realizador Pedro Sena Nunes que foi promovido pela Câmara Municipal do Sabugal e projectado no Auditório Municipal dá grande destaque às capeias do nosso concelho incluindo a capeia nocturna de Vale das Éguas. Ou estarei equivocado?
      Aproveito ainda para lhe dizer que muito congratulo por haver anualmente capeias em quatro das cinco praças do concelho – Aldeia da Ponte, Soito, Rebolosa, Ozendo e Batocas – e pela aposta de Vale de Espinho na construção de mais uma.
      Se em outros casos as condições necessárias obrigatórias incluíssem a «história» apenas nos seria possível ver futebol em Inglaterra, comer sushi no Japão ou ouvir fado em Lisboa ou em Coimbra.
      A finalizar, caro «André», deixo-lhe um pedido. Esqueça o século XX e tente viver sem saudosismo burocrático na modernidade do presente com abertura de espírito e vontade de apoiar todas as iniciativas que promovam a Capeia Arraiana e as tradições do nosso concelho.

      Cumprimentos raianos,

      obs: penso que não tem nada a ver consigo mas gostaria de acrescentar que fiquei surpreendido com a colocação de cartazes em outdoors a divulgar o calendário das capeias. De facto pensava que ia chegar em Agosto ao Sabugal e ver por todas as estradas do concelho outdoors a informar os milhares de visitantes sobre os percursos de caminhadas e btt natureza. Possivelmente ainda estão a ser elaborados no gabinete competente.
      Este meu comentário serve também para o meu amigo Josué Rito Dias.
      José Carlos Lages

Leave a Reply Cancel reply

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2021. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
loading Cancel
Post was not sent - check your email addresses!
Email check failed, please try again
Sorry, your blog cannot share posts by email.