Escrevo-te esta carta como se ainda a fosses ler…

Amiga,
Sei que vais partir e com a tua partida fico, ficamos todos, mais pobres.
Vai-nos faltar a tua amizade, a tua alegria, a tua vontade de viver a vida, a tua força de antes partir que torcer.
Vi-te naquela que talvez seja a tua última casa, e continuas a ser a mesma menina-mulher que conhecemos.
Continuas com a tua serenidade, a tua dignidade, e isto transmite-se aos que mais próximo estão de ti.
Ao pé de ti aceitamos o teu destino e admiramos a tua continuada luta por não torcer.
A vida talvez te quebre em breve, mas ensinaste-me naquela tarde que, mesmo quando tudo parece desabar, temos de continuar a lutar!…
Não te disse adeus quando te deixei com os teus, disse, mentalmente, até já e obrigado por seres minha amiga!
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
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