O Comando Territorial da GNR da Guarda informou que na tarde do dia 3 de Abril, no seguimento de uma denúncia telefónica, procedeu à detenção de cinco suspeitos da prática de furtos no interior de residências em vários concelhos do distrito da Guarda. Ler Mais
João Duarte Mateus, mineiro e sindicalista das Minas da Panasqueira, lançou-me o desafio: «Você, que tem tantas crónicas, tem de escrever sobre o Padre Boaventura Alves Almeida.» E acrescentou: «Não o conheci pessoalmente, mas conheço a sua obra em Aldeia de São Francisco de Assis, principalmente na Acção Católica Operária, com um olhar diferente de outros para o trabalho e para os problemas dos mineiros e das suas famílias, atitudes pelas quais pagou a factura. Muitos dos seus escritos na área sindical, pastoral social e laboral nas encíclicas do fim do século dezanove ficaram no esquecimento, porque tocava em muitas consciências individuais e colectivas. A sua saída daqueles territórios coincidiu com a nomeação do Padre Manuel Vaz Leal para capelão do couto mineiro.»

Uma aldeia na escuridão. Interior das casas mal iluminado, ruas às escuras. Luz na base da queima de azeite, de petróleo e até de «carboreto» (pouco). Mas, em todo o caso, depois da luz solar se ir no horizonte, uma aldeia às escuras, como todas as outras… Mas se isso era assim e se visto daqui, dos dias de hoje, parece tão tétrico e medonho… por que razão é que, naquela altura, nada nos intimidava, e a situação nem nos parecia nada complicada: era natural, era assim mesmo. Era assim no Casteleiro e era assim no País todo. Até que lá por alturas de meados dos anos 50 (1955, se não estou em erro), é inaugurada a luz. Luz, simplesmente: corrente eléctrica – pois então. Saiba mais umas coisas sobre a luz antes dessa luz. E, já agora, dê uma saltada ao «Serra d’ Opa»: saiu a edição n.º 35. Tem o «link» aí em baixo, na última linha da peça, como sempre.
