De tempos a tempos a série relativa aos pelourinhos da nossa zona vai ser objecto de tratamento parcelado para que os textos dessa série possam ser consultados de forma integrada e simples por quem o desejar. Hoje tratamos de Almeida e do Sabugal.

O Zé Castanho era um taberneiro alto, o mais alto de que tenho memória. Tinha uma altura de trave. Vivia dentro da mesma camisola cinzenta que sempre lhe conheci. Era um tricot velho e artesanal que já apresentava algumas ilhas de falta de lã. Dois colarinhos assimétricos adornavam-lhe-lhe o pescoço.