Os primeiros foram de 1926 a 1974. Os segundos vão de 1986 a 2034. Isto existe, isto é triste, é o FADO Português.

A fazer fé nas palavras do Professor Aníbal Cavaco Silva que desempenha actualmente as funções de Presidente da República, Portugal estará sob vigilância por mais 20 anos, ou seja, até 2034 com a nossa Democracia nos mínimos.
Não é por acaso que o mesmo Professor Aníbal Cavaco Silva propôs uma conjugação de esforços para a «salvação nacional» entre o PSD, PS, e CDS, no intuito de cumprir o Diktat alemão. Eu creio que o dia em que os três partidos do chamado – arco do poder – se unirem, pondo de parte os seus ideais de Social Democracia, Socialismo Democrático e Democracia Cristã, voltaremos à tão famigerada União Nacional, a uma espécie de partido único, que neste caso se chamará Pensamento Único, será a ditadura mais perfeita que se possa imaginar: «democracia» com partidos políticos, campanhas eleitorais, eleições e Parlamento, mas… Com «democratas» inactivos, pensando e agindo todos da mesma maneira e, recebendo ordens do exterior!
A política do posso, quero e mando, não é atributo só das ditaduras, vejamos o que última década tem acontecido em Portugal, coacção e imposição por parte dos governantes, começa com José Sócrates e continua com Passos Coelho, este último está a levar a imposição a um grau perigosíssimo, à mistura com um comportamento ignóbil, obedecendo cegamente a ordens vindas de fora, esquecendo os portugueses, classes populares e médias.
Quem está a pôr em perigo a Democracia? Nós, a grande maioria dos portugueses, os governados, ou uma minoria governante debaixo das ordens do poder económico?
Querido(a) leitor(a), qualquer sistema político que condene uma grande parte dos seus cidadãos a uma existência material e humana precária, ou até miserável, não se pode chamar democrático. Isto acontece presentemente em Portugal, basta ver as desigualdades socioeconómicas.
Querido(a) leitor(a), que «estranhos companheiros de cama», PS, PSD e CDS, todos unidos… O que ficaríamos a pensar da política? Muito pior do que aquilo que já pensamos.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
O que ficariamos a pensar ? Pensariamos que Portugal estaria muito melhor embora os Portugueses estivesem prior! Ou pensariamos “nada” que seria o que dava mais jeito.
Abraço