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Página Principal  /  Opinião • Passeio pelo Côa • Sabugal  /  O homem repetido
11 Março 2014

O homem repetido

Por António Emídio
António Emídio
Opinião, Passeio pelo Côa, Sabugal antónio emídio, sócrates 1 Comentário

«Meu caro amigo, tu que és ateniense, que pertences a uma grande cidade, reputada pela sabedoria e pela força não tens vergonha de só te importares com riquezas, de fazeres o possível por as ter na maior quantidade possível, assim como honras e fama, sem que te preocupem nem te interessem a inteligência, a verdade e o melhoramento da alma? (…)», Platão, A Defesa de Sócrates.

O julgamento de Sócrates
O julgamento de Sócrates

Sócrates viveu entre os anos 470 e 399 antes de Cristo, há mais ou menos 2.400 anos. Há meia dúzia de meses, depois de uma tertúlia sobre moral, um dos assistentes perguntou: «Para que é que isto serve?» (falar de moral), está aqui mais uma prova de que o homem nunca deixou de ser ele mesmo, vai-se modificando ao longo dos tempos, mas no fundo, é o Homem!

O que perguntou para que serve falar de moral, só se preocupa com a riqueza, êxito e fama, igualmente como o ateniense a que se refere Sócrates, já lá vão 2.400 anos de distância!

Ao longo da História da Humanidade houve sempre pessoas que elegeram como opção de vida, a burla, o ludíbrio, a mentira e a corrupção. Temos tido noticias nestes últimos anos de inúmeros casos de corrupção, tanto a nível internacional como nacional. Será que a corrupção é um fenómeno especialmente vinculado às democracias parlamentares? Não, vejamos a China por exemplo, um país «comunista» onde a corrupção campeia por todos os lados.

Portanto querido(a) leitor(a) a corrupção é sempre de natureza humana, mesmo nos períodos históricos em que ela tenha sido mais acentuada, a sociedade portuguesa neste momento, em que a corrupção foi elevada a nível de Lobby. Solução para acabar com isto?

Uma grande transformação ética e de valores, mas tudo tem de partir de nós cidadãos, nunca das elites políticas e empresariais, porque é baixíssimo o seu nível ético, humano e cultural.

Em Portugal, viver honestamente é inútil? Este é o desespero da nossa sociedade!

E agora um apelo: chefes de partidos políticos, quando algum apaniguado vosso vos pedir protecção porque praticou um acto de corrupção, grande ou pequeno, não interessa, não o protejais, porque se o protegerdes estais a desacreditar o vosso partido político e a própria Democracia. É pedir-vos muito?

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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio

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António Emídio
António Emídio

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1 Comentário

  1. Fernando Capelo fernando capelo Responder a fernando
    Terça-feira, 11 Março, 2014 às 10:12

    Nabais:
    Até já há quem diga que tem vergonha de ser honesto.
    Abraço
    capelo

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