O novo PORC-Plano Operacional da Região Centro 2014-2020 representa um desafio enorme para os Municípios e, sobretudo, para as empresas!

Iniciei uma breve análise sobre aquilo que se pensa venha a ser o novo PO Centro, elencando hoje algumas áreas onde os Municípios e, em especial, o do Sabugal, poderão, em princípio, contar com financiamentos comunitários.
1. Competitividade e Internacionalização da Economia Regional
– Dinamização de ecossistemas locais de inovação e empreendedorismo.
2. Desenvolver o Potencial Humano
– Acessibilidade e cobertura integral de ofertas do ensino pré-escolar;
– Apoio à qualificação de infraestruturas do ensino básico e secundário;
– Apoio ao reforço das infraestruturas de formação.
3. Promover e Dinamizar a Empregabilidade
– Apoio às autarquias locais, nomeadamente através do desenvolvimento de potencial humano alinhado com as novas prioridades do desenvolvimento local e regional;
– Incentivos ao investimento de pequena dimensão e à criação de micro-empresas;
– Apoio a iniciativas empresariais de base local;
– Valorização de mosaicos de recursos endógenos e requalificação dos lugares;
– Qualificação e modernização da oferta de produtos endógenos;
– Desenvolvimento do turismo associado ao território, aos recursos e produtos endógenos, artes e saberes e à cultura;
– Criação de redes locais de promoção do conhecimento e inovação;
– Consolidação das aldeias enquanto espaços únicos de afirmação da coesão territorial e da competitividade de base local;
– Apoio à integração de estratégias de eficiência coletiva baseadas em recursos endógenos nos concelhos da coesão.
4. Fortalecer a Coesão Social e Territorial
– Desenvolvimento de abordagens integradas direcionadas para o envelhecimento ativo e saudável das populações;
– Apoio ao envelhecimento ativo enquanto oportunidade potencialmente geradora de atividade económica e social em territórios da coesão;
– Dinamização do Empreendedorismo Social, da Inovação Social e da Economia Social;
– Desenvolvimento de redes de serviços de proximidade junto das comunidades locais;
– Apostas de qualificação, inovação de desenvolvimento de produtos do setor primário, incluindo certificação e denominação de origem protegida;
– Dinamização de estrutura comercial inovadora e competitiva;
– Apoio ao reforço das unidades móveis de saúde para zonas de baixa densidade;
– Apoio a ações relacionadas com a promoção da coesão social e da atratividade das áreas urbanas;
– Requalificação do espaço e do edificado público, equipamentos e ambiente urbano;
– Apoio à sustentabilidade das infraestruturas já existentes, abarcando centros históricos.
5. Afirmar Sustentabilidade de Territórios e Recursos
– Ações para o aumento da eficiência energética nas infraestruturas públicas e equipamentos de utilização coletiva;
– Promoção da eficiência energética em sistemas públicos de iluminação;
– Apoio a soluções de transporte adequados para territórios de baixa densidade;
– Promoção da valorização do património cultural, afirmando a região como destino turístico de excelência;
– Promoção do conhecimento e valorização da biodiversidade e dos ecossistemas;
– Promoção da qualidade ambiental, urbanística e paisagística do território enquanto fator distintivo;
– Ações de apoio à reabilitação urbana;
– Ações de apoio à modernização administrativa e capacitação institucional.
6. Apoiar a mobilidade regional
Infelizmente a tipologia de investimentos que se prevê enquadrar neste objetivo deixam mais uma vez o Concelho do Sabugal de fora, obrigando a uma análise muito cuidada dos investimentos a realizar, nomeadamente no que diz respeito às ligações aos principais eixos rodoviários, A23 e A25, e à fronteira, os quais não parece poderem contar com apoios comunitários.
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«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Setembro de 2007)
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Obrigado Ramiro, por nos elucidares acerca do porc – que raio de sigla, não lembrava ao diabo!