Deixe-me dizer-lhe uma coisa querido(a) leitor(a), neste sistema político-económico nem o homem nem a mulher se emancipam, lutam um contra o outro tentando superar-se, não nos valores humanos e morais, mas sim nesse valor principal e destrutivo desta sociedade alienada, a luta de todos contra todos.

A mulher tem sofrido bastante ao longo dos tempos, chegou a ser considerada um ser inferior, fez-se um Concílio para aclarar uma grande dúvida! Será que a mulher tem alma? Tem alma, e sempre trabalhou, desde o mais remoto tempo até aos dias de hoje, em casa, no campo, na fábrica, e noutros mal pagos e mal vistos por uma classe burguesa e política que sempre se afirmou moral, política e economicamente correcta. A emancipação da mulher foi progredindo de tal maneira, que agora se parece cada vez mais com o homem, no pior que este tem… Já só a preocupa o êxito, a fama e o poder, para alcançar tudo isto, vai prescindindo cada vez mais do casamento e da maternidade, são coisas que só estorvam. Aqui, a principal razão do envelhecimento desta velha Europa.
Li um pequeno artigo de um psicólogo chamado Steven Pinker, em que ele afirma que as nações não se meteriam em guerras estúpidas por questões de orgulho e honra militar, se isso dependesse da mulher. Se estivesse com ele, dir-lhe-ia que se lembrasse somente de duas mulheres, Margareth Thatcher e Angela Merkel. A primeira desencadeou a Guerra das Malvinas e fez uma política anti-social na Inglaterra. A segunda, Angela Merkel, só não vê o que ela está a fazer aos Povos Europeus, quem não quer ver, a coisa mais parecida com George Bush (filho).
Não podia terminar o artigo sem falar naquelas mulheres que renunciam à maternidade porque são exploradas nos seus empregos, desde salários miseráveis até horas infinitas de trabalho. Assim é impossível formar uma família. Estas não querem poder, êxito e fama, só querem poder viver.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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