No âmbito das comemorações do dia 13 de Outubro, em Fátima e no Vaticano, foi visível a enorme Fé que muitos católicos e em especial os portugueses e o Santo Papa devotam à Nossa Senhora de Fátima.

Sendo de poucas orações, mas de convicções católicas, nos últimos tempos sinto-me, talvez pelos cabelos brancos, a aproximar-me mais das igrejas. Certamente que esta minha aproximação também se fica a dever ao novo líder da Igreja Católica e atrevo-me a confessar que é meu desejo vivenciar e partilhar mais de perto o magnetismo do Papa Francisco e alimentar-me das suas palavras, tão necessárias para nos ajudar a superar as agruras dos dias que correm.
Pena é que o nosso morador de Belém tenha ido à tomada de posse do Santo Papa e o tenha convidado para vir a Portugal em 2017. O tal senhor de Belém deve estar com medo do castigo Divino, ou então tem medo que o Papa quebre uma fonte de financiamento do governo, amnistiando as coimas do Código da Estrada.
Como o morador de Belém foge da Verdade de Deus como o Diabo foge da Cruz, percebe-se que tenha formulado o convite para o Santo Papa visitar Portugal em momento em que já não morará em Belém, pelo que não terá de enfrentar o sentimento condenatório por ter quebrado os seus juramentos e por ter ajudado a maltratar o povo que o elegeu.
É insólito e até sinistro que o Chefe de Estado português se desloque ao Vaticano e formule um convite para 4 anos depois. Enquanto este tempo decorre assistimos às recepções em Belém, com honras de Estado, de outras figuras religiosas, como foi o caso do líder dos Ismaelitas, Príncipe Aga Khan. Porque será? Será que o príncipe também era cliente privilegiado da SLN? Ou será que se conhecem dos passeios nalguns paraísos…?
O meu voto é de que em 2015 o próximo inquilino de Belém formule ao Santo Papa um convite de visita antecipada.
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«Estádio Original», opinião de Luís Marques Pereira
Caro LMPereira:
Subscrevo na íntegra a estupefacção pelo insólito convite.
Também subscrevo as suas suspeitas quanto às verdadeiras razões.
É que, uma coisa é convidar e o convidado responder que só tem agenda em 2017;
Outra bem diferente é convidar para 2017.
Que dirão os serviços do Vaticano quando recebem coisas destas? O sr. Aníbal só não erra quando está calado.
JFernandes