Era já noite. O sino da igreja batia nove badaladas, por entre o silêncio de uma aldeia que se preparava para adormecer. O país mudava de cor. As televisões, arredadas deste processo pré eleitoral, iam pintando o mapa de Portugal, cor-de-rosa, vermelho e laranja. Comentadores políticos preenchiam os vários canais de informação procurando, por entre rostos fechados e outros alegres, explicar o óbvio. Estávamos em plena noite eleitoral das Autárquicas 2013.
