• O Primeiro…
  • A Cidade e as Terras
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro…
  • A Cidade e as Terras
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Página Principal  /  Aldeia do Bispo • Opinião • Pintura • Vivências a Cor  /  No fio da navalha
15 Outubro 2013

No fio da navalha

Por Alcínio Vicente
Aldeia do Bispo, Opinião, Pintura, Vivências a Cor alcinio vicente, políticos 1 Comentário

Vivemos um período conturbado da nossa História, quer na área política, pela confusão ideológica, quer na económica. Regressámos aos tempos da pobreza e da miséria semelhantes aos dos finais dos anos cinquenta do século passado, com emigração em todas as direcções, porém hoje são técnicos qualificados que partem deixando o país mais pobre.

Vila de Sintra - pintura de Alcínio
Vila de Sintra – pintura de Alcínio

Fio da navalha não tem nada a ver com noite das facas longas, porque isso a gente não deixava. Aquilo a que me refiro, são os presentes constantes com que este governo nos tem brindado. Estes embrulhos trazem sempre mensagens cortantes.

Por isso os portugueses têm já o corpo e a alma dilaceradas. Este primeiro-ministro, cujo nome é Passos Coelho, devia chamar-se Passos de Caranguejo, porque anda mais para trás do que para a frente. Está a confrontar, por um lado, os cabeças grisalhas no Parlamento, e, por outro, os idosos reformados e pensionistas. Estes parecem ter a seus olhos reformas de gestores e engenheiros de finanças que constroem bancos rotos, entenda-se banca rota. Fazem contas, como diria um amigo meu: «1000 + 1000 são 120, que a dividir por 3 dá 9.»

Este governo faz lembrar a história do cavalo do quadrazenho que depois de o ter desabituado de comer… morreu.

Para a solução dos problemas do País, dizem políticos, ex-políticos, críticos e comentadores com a competência que lhes advém, a alguns, dos maus serviços que prestaram à sociedade nos cargos que exerceram:

– Façam-se cortes em pessoal, em salários, em serviços prestados à sociedade, mais taxas, sobretaxas, convergências, TSU, pensões de sobrevivência…

São cigarras, doutores dos corredores dos partidos, licenciados nessas madraças.

Como é que um pobre que fica cada dia mais pobre, pode pagar uma dívida que aumenta exponencialmente?

Quem foi o político que defendeu que a economia tinha os seus próprios mecanismos de auto-regulação? Se só houvessem cordeiros… Mas também há lobos!

Porque não se reestruturam institutos públicos, observatórios, fundações, que escapam ao controlo do Tribunal de Contas? Todos sabemos que é para aí que entram os amigos e outros a quem é preciso pagar favores.

Então não se cria riqueza? Postos de trabalho, empresas, fábricas, agricultura, pesca, turismo, calçado, têxteis… Dos milhões recebidos só restam umas auto-estradas que todos pagamos.

Criou-se o mito dos gestores, eles resolvem tudo. Eu aposto mais nos empresários, nos criativos, nos designers, técnicos de marketing e outros que acrescentam mais-valia aos produtos produzidos.

Estamos numa encruzilhada. É o momento de compromissos, para a aquisição de competências no saber fazer, para fomentar o crescimento económico, a competitividade e a criação de emprego.

O país será aquilo que nós queremos que seja, temos o dever de ser participativos, mais proactivos, construtivos contra o imobilismo onde quer que estejamos, contra a pobreza o, desemprego, e o pessimismo.

:: ::
«Vivências a Cor», expressão de Alcínio Vicente

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
Alcínio Vicente

Aldeia do Bispo (Sabugal) :: :: Artista Plástico :: :: Vivências a Cor

 Artigo Anterior Os patrões dos partidos políticos
Artigo Seguinte   Festas fora de Agosto

Artigos relacionados

  • Memórias da nossa aldeia

    Terça-feira, 20 Fevereiro, 2018
  • Das cinco quinas…

    Terça-feira, 2 Janeiro, 2018
  • A idade do efémero

    Segunda-feira, 4 Dezembro, 2017

1 Comentário

  1. Alberto Luís Responder
    Sábado, 19 Outubro, 2013 às 13:46

    Temos de ousar ser simplesmente cidadãos,nada mais,pois é o suficiente.

Leave a Reply Cancel reply

Social Media

  • Conectar-se no Facebook
  • Conectar-se no Twitter

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2021. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
loading Cancel
Post was not sent - check your email addresses!
Email check failed, please try again
Sorry, your blog cannot share posts by email.