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Página Principal  /  Ozendo • Ozendo... Uma vida!  /  Presa da Ti Marta
11 Outubro 2013

Presa da Ti Marta

Por Elisabete Robalo
Ozendo, Ozendo... Uma vida! elisabete robalo, presa ti marta Deixar Comentário

Aquando da última caminhada nocturna realizada no Verão no Ozendo, a caminho da Praça de Toiros, foi com prazer que ouvimos um grupo de participantes da Terra falar da «Presa da Ti Marta». A dita Presa é um charco de água situado no lado esquerdo da estrada para quem vai para a Praça de Toiros e servia de piscina há cerca de 40 ou 50 anos.

Presa Ti Marta - Ozendo - Capeia Arraiana
Presa da Ti Marta

Contaram-nos que mal o sol começava a aquecer, durante a tarde, o grupo juntava-se e iam dar um mergulho a esta piscina improvisada, chegando a ser mais de 20 pessoas lá dentro! O engraçado vinha depois, já que por vezes os mais velhos escondiam-lhes as roupas. Muitas das vezes, iam também para a Presa às escondidas dos pais, nadavam, secavam-se e dirigiam-se para as suas casas mas, como podemos imaginar num sítio tão pequeno e com tanta gente, mais do que água fresca e cristalina… era lama! Pelo que ao chegarem ao pé dos pais era difícil ocultar os vestígios de sujidade que se incrustavam nos corpos.

Além da Presa da «Ti Marta» existiam também 3 «poços», junto onde actualmente se situam os curros da Praça de Toiros, que serviam para refrescar nos dias mais quentes; chamavam-lhes o Inferno, Céu e Paraíso. O Inferno, situado à sombra, tinha a água mais fria, o Céu, tinha a água morna e o Paraíso, a quente. Quase umas termas romanas com os seus 3 tipos de banhos; «frigidarium», «tepidarium» e «caldarium»!

No final do Verão, quando as barricas do vinho eram retiradas à rua para serem preparadas para as vindimas, eram cobertas com água para incharem as madeiras, sendo também aqui que se podia encontrar a rapaziada nos seus banhos!

Os três «poços» já não existem, mas a presa da «Ti Marta» ainda «vive» para nos mostrar como os nossos pais se divertiam, passavam o tempo e como com pouco se entretinham. Todos estes testemunhos são únicos e é com prazer que os reproduzimos para que fiquem para a História do Ozendo.

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«Ozendo… Uma vida», crónica de Elisabete Robalo

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