O Manel nasceu nos confins do mundo, onde o sol comandava a vida da sua pobre e esquecida comunidade. Quando nascia surgia luz do dia para aquelas almas, quando se escondia por detrás das serranias surgia a escuridão e as trevas, só quebradas por um candeeiro de palheiro, de petróleo ou um lampião. Além disto estavam isolados pelo Rio Zêzere e pela falta de estradas condignas, os caminhos vicinais estavam muitas vezes intransitáveis.
Depois de algumas incursões em temas do nosso dia-a-dia, deu-me a genica de introduzir um bocadinho de investigação. Coisa levezinha, claro. E fui-me aos livros, como sempre. Hoje vou tentar penetrar nessa misteriosa idiossincrasia opidana (ocelense para nós, aqui no Casteleiro; transcudana para a nossa amiga Raia). Vamos já a esse tema tão interessante. Mas entretanto chamo a sua atenção para a nova edição do «Serra d’Opa», gazetilha regional, já nas «bancas» da «net». Clique no link da última linha deste artigo e… sirva-se de um bom petisco regional.
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