Há dias recebi um livro. Não foi mais um qualquer a juntar a muitos outros de diversos temas e assuntos. Os livros são uns dos meus maiores amigos. Estão junto de mim, convivem na mesinha de cabeceira, na cozinha, na garagem, no quarto e até na casa de banho. A esposa anda sempre a arrumá-los ou a «desarrumá-los». São os meus amigos inseparáveis e só no dia em que partir para o eterno deixá-los-ei muito arrumadinhos, despedir-me-ei de todos eles com um muito bem hajam, por tantas horas de cultura, de história, de diversão, de vida, de amor e de tão boas parcerias.
Isto aqui, na zona do Casteleiro, Moita e Vale, é mesmo um cantinho do Paraíso. Uma aldeia não vive isolada: liga-se o mais que pode em cada época aos povoados confinantes. Hoje como ontem, sempre foi assim. Ora, no que toca à minha terra, as aldeias vizinhas e com limites comuns aqui mais à mão são a Moita e o Vale. Assim pensando, não admira que tenha ido beber nas fontes do século XVIII quanto são similares estas nossas três aldeias. E trago aqui o resultado desse trabalho para o leitor se divertir, pensando… Entre: a porta está aberta.
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