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26 Maio 2013

Rei D. Dinis foi um monarca empreendedor

Por Maria Máxima Vaz
Abitureira, História, Odivelas, Por Terras de D. Dinis maria máxima vaz, rei d. dinis Deixar Comentário

O Rei D. Dinis herdou um reino cujo território foi conquistado pelos seus antepassados e essa conquista só terminou no reinado de seu pai, D. Afonso III.

Rei D. Dinis - Por Terras de D. Dinis - Máxima Vaz - capeiaarraiana.pt
Rei D. Dinis

O Rei D. Dinis iniciou o seu reinado visitando todo o território. Perante o que viu e conheceu, tomou as medidas que lhe pareceram mais urgentes. Nos 46 anos de reinado foram inúmeras as medidas que vieram a revelar-se medidas acertadas:

– Criou os serviços públicos necessários ao seu governo e aperfeiçoou os já existentes, dotando o estado dos meios adequados ao seu bom funcionamento;

– Construiu um sistema defensivo e organizou a defesa contra agressores e piratas;

– Negociou tratados de amizade com os reinos vizinhos, prestigiando-se e prestigiando Portugal;

– Fomentou a nossa economia em todas as áreas de produção de riqueza e de circulação interna e externa.

O interesse do seu reino foi sempre a sua motivação, quer nos acordos políticos, quer nas relações com a Santa Sé, quer na fundação da Universidade, ou nacionalização das Ordens Militares. E mesmo a centralização do poder naquela época, embora fosse o engrandecimento do poder real, era também uma forma de exercer um poder mais justo e mais eficaz.

E como para bem dirigir é mister planear e ninguém pode planear sem conhecer os meios de que dispõe para projectar e conseguir bons resultados, o jovem rei começou por conhecer o seu reino e as suas gentes, percorrendo, de forma sistemática e continuada, o país que herdou.

E o seu caminhar pelo reino, iniciou-o no próprio ano em que subiu ao trono – 1279 – e os percursos estão descritos, com fundamentação documental.

Tendo sido levantado rei a dezasseis de Fevereiro, há documentos que registam a sua presença na Marateca, logo a 3 de Abril desse ano. Dali seguiu para Évora, onde confirmou a foral de Alcáçova, a 25 de Abril, já estando no Crato a 12 de Junho, e a 29 desse mês em Estremoz.

Dirigiu-se depois para o norte e subiu até à Guarda, onde o encontramos a 4 de Agosto, e a 7 de Setembro em Lamego, para depois, em 5 de Outubro, já estar em Coimbra. Daqui partiu para Leiria onde se terá encontrado com a mãe, a Rainha Dona Beatriz, filha de Afonso X de Castela, o Sábio. Daqui seguiu para Torres Novas, acabando o ano em Santarém. Nesse primeiro ano de reinado, completou dezoito anos, quando estava em Coimbra.

Reconheçamos que para um jovem, revela um grande sentido de responsabilidade esta itinerância, que não deu por terminada em Santarém, cidade onde havia de voltar muitas vezes e onde veio a falecer.

Faltava ainda atingir as terras de Entre Douro e Minho, que percorreu no ano seguinte, 1280, estando já em Braga no mês de Julho. Durante os meses de Agosto e Setembro andou pelas Beiras e Trás-os-Montes, encontrando-se assinalada a sua presença em Lamego, Sernancelhe, Celorico, Barca d´Alva e outras terras próximas. Daí desceu até Montemor-o-Novo, onde os documentos registam a sua presença a 28 de Outubro.

Daí voltou ao Alentejo, tendo estado mais uma vez em Estremoz, a caminho de Elvas, Alandroal, Juromenha e Beja, onde permaneceu um mês.

Só regressou a Lisboa em Fevereiro de 1281, onde passou os meses de Fevereiro e Março. Em dois anos, tinha percorrido a maior parte do território português. Apesar disso, as viagens continuaram, só diminuindo o seu ritmo quando o pesar dos anos já se fazia sentir.

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«Por Terras de D. Dinis», crónica de Maria Máxima Vaz

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