Abri um pequeno opúsculo que dediquei ao tema «Pratos que mataram e por que razão ou súmula de razões mataram», com a evocação duma regra da sabedoria popular, segundo a qual Deus perdoa sempre, o Homem às vezes, a Natureza nunca…

Abri um pequeno opúsculo que dediquei ao tema «Pratos que mataram e por que razão ou súmula de razões mataram», com a evocação duma regra da sabedoria popular, segundo a qual Deus perdoa sempre, o Homem às vezes, a Natureza nunca…
O dia 17 de Abril surgiu com sol radiante e índices de calor pouco normais para a época primaveril. De acordo com as diretrizes da Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco, lá estive perto de Valverde, à espera do autocarro, que nos havia de conduzir a Lisboa. Na comitiva rural, encontrei uma significativa presença das gentes do Ferro, Enxames, Mata da Rainha, Fundão, Aldeia de Joanes e outras freguesias. Naquele espaço de tempo, ainda deu para observar a moderna construção de um lar em ruínas, que se poderia chamar «Portugal». Neste momento, é abrigo da comunidade de estorninhos, pardais e até melros, que por ali encantam e nidificam, embriagados pelo sangue novo primaveril. Houve um homem que avistou um coelho, seguramente para cobrar o IMI às simpáticas aves do lar.