«Poetando» é a coluna de Manuel Leal Freire no Capeia Arraiana, na qual aos domingos vai publicando poemas inéditos, cada um dedicado a uma aldeia do concelho do Sabugal. Nesta edição o escritor e poeta dedica um soneto à freguesia da Nave.
NAVE
O nome tem ressaibos de amplidão
Revoca em si mesmo catedral
Rasgados horizontes que a visão
Não cobre em sinopse temporal
Lugares pelos quais, com prontidão
Se estabelece um laço fraternal
Os séculos são também viva lição
As marcas da história dão sinal
Fui namorar à Nave canta a trova
Um sacrossanto amor que posto à prova
Para a porta do bem nos dá a chave
E se há no terreal bem duradouro
Por certo valerá como tesouro
A paz serena e doce que há na Nave.
:: ::
«Poetando», poesia de Manuel Leal Freire
Leave a Reply