O jesuíta Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa que veio da Argentina quer uma «Igreja pobre e para os pobres». Francisco I revela como se inspirou no santo de Assis e adianta linhas de força do programa para o seu pontificado numa audiência, este sábado, 16 de Março, a mais de 6000 jornalistas. O bispo da Guarda, D. Manuel Felício recebeu com «surpresa» o novo Papa mas sustenta que a eleição do cardeal argentino D. Jorge Mario Bergoglio pode «conduzir a Igreja por caminhos renovados de fidelidade ao Evangelho».
O Papa disse este sábado, 16 de M
Até ao fim do escrutínio, o Papa disse que foi pensando aquela palavra – «os pobres, os pobres” – e quando terminou a contagem de todos os votos, tinha o nome escolhido, inspirado em Francisco da Assis.
O Papa contou ainda, num ambiente descontraído e em tom de graça, que outros cardeais lhe disseram para escolher o nome Clemente ou Adriano, recordando que Adriano VI foi reformador ou sugerindo que se deveria chamar «Clemente XV porque Clemente XIV suprimiu a Companhia de Jesus».
Bispo da Guarda recebeu com surpresa o nome do novo Papa
O Bispo da Guarda acredita que o Papa Francisco pode reforçar na Igreja a «fidelidade ao Evangelho» e reconheceu que recebeu com «surpresa» o novo Papa mas sustenta que a eleição do cardeal argentino D. Jorge Mario Bergoglio pode «conduzir a Igreja por caminhos renovados de fidelidade ao Evangelho».
D. Manuel Felício recorda o modo como Francisco, «jesuíta, amigo dos pobres, com prática de grande proximidade às pessoas e grupos sociais» se dirigiu aos fiéis na primeira noite do seu pontificado.
Quando surgiu na varanda da Basílica de São Pedro, na última quarta-feira, no Vaticano, o Papa «apresentou-se sem discurso e sem programa, porque as suas prioridades são as mesmas de Jesus Cristo», sublinha o prelado.
O antigo arcebispo de Buenos Aires, de 76 anos, «escolheu o nome de Francisco, o grande reformador de Assis (c.1181-1226) que foi autêntica lufada de ar fresco para dentro e para fora da Igreja na sociedade medieval de então».
«É essa brisa do Espírito que o mundo espera do Papa», acrescenta o bispo da Guarda, confiante de que, 50 anos depois, os católicos vão também assistir a uma «remota decidida» das propostas do Concílio Vaticano II.
jcl (com Ecclesia)
Leave a Reply