A Diocese da Guarda começou no passado domingo, dia 27 de Janeiro, uma nova fase na vivência do Ano da Fé. Convocados por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, os quinze arciprestados começaram a organizar as Jornadas Arciprestais para a profissão solene da fé. Coube ao arciprestado do Sabugal inaugurar esta vivência comunitária com uma concentração que decorreu no Pavilhão Municipal e que reuniu centenas de sabugalenses.

Na semana que antecedeu esta primeira Jornada, D. Manuel Felício reuniu-se com mais de duzentos e cinquenta cooperadores pastorais dos vários párocos. Na sexta-feira, 25 de Janeiro, dia da festa da conversão de S. Paulo e último dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos, em cada uma das paróquias houve Adoração ao Santíssimo, dentro do esquema tradicional do Sagrado Lausperene. No sábado, 26 de Janeiro, no Centro Pastoral do Soito, decorreu um retiro em que participaram mais de oitenta pessoas de todo o arciprestado.
O ponto alto da celebração foi a concentração arciprestal na tarde de Domingo, 27 de Janeiro, no Sabugal.
A chuva impediu a procissão de entrada, que estava prevista, com participação das várias instituições paroquiais, com as suas insígnias, a partir da Igreja da Misericórdia para o Pavilhão Municipal do Sabugal. Por isso, a concentração realizou-se neste espaço do pavilhão que estava engalanado para receber os participantes, vindos das várias paróquias do arciprestado.
No início, o arcipreste usou da palavra para sublinhar a importância e o significado da concentração arciprestal no ano jubilar da Fé. Destacou o esforço que continua a ser feito nas comunidades para promover o reencontro com a Palavra de Deus através dos grupos bíblicos, lembrou a responsabilidade da nova evangelização que é de todos os fiéis e comunidades cristãs, apelou à responsabilidade das famílias no processo de transmissão da Fé.
A celebração da Eucaristia foi presidida pelo Bispo Diocesano. Estiveram presentes 5 párocos do arciprestado e mais três sacerdotes e dois diáconos que os apoiam. Não esteve presente um dos párocos que também tem a seu cuidado paróquias do arciprestado de Penamacor e ainda mais dois sacerdotes que costumam dar apoio pastoral no mesmo arciprestado.
À homilia, D. Manuel Felício começou por saudar e felicitar os presentes. Disse que a concentração constituía o último acto de uma série com outros realizados no arciprestado para assinalar o ano da Fé. E entre esses destacou o retiro arciprestal realizado na véspera, com oitenta participantes e que ele próprio orientara; destacou também os momentos de oração vividos em todas as paróquias na sexta-feira anterior, segundo o modelo do lausperene que se cumpre na Diocese, de forma ininterrupta, há mais de 50 anos. Disse mais que, ao longo da semana realizara 5 encontros com as diferentes equipas de cooperadores pastorais de cada pároco, relevando o facto de se ter encontrado com um número de cooperadores pastorais superior a 250.
D. Manuel Felício acrescentou que “com estes 5 párocos, mais quase igual número de sacerdotes que os apoiam e ainda com mais 2 diáconos, se lhes juntarmos o entusiasmo dos 250 cooperadores pastorais com que falou durante a semana, passamos a ter a dimensão aproximada das potencialidades deste arciprestado para desenhar os novos caminhos que as comunidades cristãs e as gentes do Sabugal precisam de percorrer para terem futuro garantido”.
O entusiasmo das pessoas foi capaz de vencer as contrariedades do mau tempo que se fez sentir ao longo de toda a tarde, na zona do Sabugal.
Pe. Hélder Lopes (com Diocese da Guarda)
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