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Página Principal  /  Opinião • Sabugal Melhor  /  Quadro Comunitário de Apoio 2014/2020 (1)
13 Dezembro 2012

Quadro Comunitário de Apoio 2014/2020 (1)

Por Ramiro Matos
Ramiro Matos
Opinião, Sabugal Melhor ramiro matos 2 Comentários

O Governo e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional já iniciaram a preparação do novo QREN para os anos de 2014 a 2020. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2012 de 26 de novembro vem definir as orientações políticas essenciais referentes à programação do novo ciclo de intervenção dos fundos comunitários.

CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro - capeiaarraiana.pt

A importância que atribuo a deste ciclo (2014-2020) para o futuro próximo do Concelho do Sabugal leva-me a iniciar hoje a apresentação, de forma resumida, do conteúdo desta Resolução e, sobretudo, dos impactos que a mesma terá para a nossa terra.

1. Prioridades definidas
São definidas as seguintes prioridades para a intervenção em Portugal dos fundos comunitários:
(i) promoção da competitividade da economia;
(ii) formação de capital humano;
(iii) promoção da coesão social; e,
(iv) reforma do Estado, no quadro do desenvolvimento sustentável, devendo as opções a tomar estar em sintonia com o processo de consolidação orçamental.

2. Objetivos principais
As prioridades definidas refletem-se nos objetivos seguintes:

a) Estímulo à produção de bens e serviços transacionáveis, à internacionalização da economia e à qualificação do perfil de especialização da economia portuguesa;

b) Reforço do investimento na educação, incluindo a formação avançada, e na formação profissional;

c) Reforço da integração das pessoas em risco de pobreza e do combate à exclusão social;

d) Prossecução de instrumentos de promoção da coesão e competitividade territoriais, particularmente nas cidades e em zonas de baixa densidade e promoção do desenvolvimento territorial de espaços regionais e sub-regionais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, nomeadamente numa ótica de eficiência de recursos;

e) Apoio ao programa da reforma do Estado.

3. Regras gerais para a aplicação dos fundos
a) Prioridade aos apoios reembolsáveis a entidades da esfera privada, reservando a utilização de subsídios a fundo perdido a situações excecionais ou com baixas taxas de apoio;

b) Estabelecimento de regras claras de contratualização, que visem responder aos principais desafios do desenvolvimento territorial em espaços sub-regionais, no quadro das prioridades nacionais definidas;

c) Avaliação sistemática dos grandes projetos públicos, com a aferição da sustentabilidade económica e financeira dos projetos e dos encargos presentes e futuros para o Orçamento do Estado, combinada com a ponderação do seu contributo efetivo para as prioridades estabelecidas, em matéria de bens públicos para a competitividade;

d) Condicionalidade dos apoios à criação de novos equipamentos ou infraestruturas à existência de instrumentos de planeamento que permitam aferir, para além da sua sustentabilidade financeira, a cobertura do serviço no território nacional.

4. Primeiras conclusões
A conclusão mais imediata e, talvez, mais importante, é de que o próximo QREN, que se passa a chamar Acordo de Parceria, não considera como prioritários investimentos em infraestruturas ou novos equipamentos, antes reforçando os aspetos mais ligados às questões económicas, de educação e formação e de desenvolvimento territorial.

Uma segunda conclusão é a importância que é dada às questões do desenvolvimento territorial em espaços sub-regionais, numa lógica que parece apontar para a dificuldade que haverá em investimentos que digam respeito apenas a um Concelho.

Na próxima semana tentarei mostrar como esta Resolução está a ser entendida pela CCDR na preparação do Programa Operacional da Região Centro para 2014-2020.

:: :: :: :: ::

ps. Até sempre Sérgio! Ao amigo e ao bombeiro dedicado um até sempre. Saberemos, no interior da Associação Humanitária e da Corporação de Bombeiros do Sabugal, honrar a tua memória. Nunca poderei esquecer a forma como o Sérgio sempre cuidou do meu pai e, sobretudo, da minha mãe, quando era ele que os levava a Coimbra. À família enlutada os meus sinceros pêsames.

:: ::
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos

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Ramiro Matos
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2 Comments

  1. Avatar jaaa Responder a jaaa
    Quinta-feira, 13 Dezembro, 2012 às 17:10

    «A Região Centro deve passar a ter sete em vez de 12 sub-regiões, num figurino em que vai corresponder uma comunidade intermunicipal a cada uma, admitiram à agência Lusa os autarcas envolvidos no processo de reorganização administrativa.
    A nova organização vai começar a preparar a gestão dos fundos europeus no quadro comunitário 2014-2020 e o mapa deve ficar definido numa reunião em Ílhavo, na segunda-feira, dia 17. No entanto, há órgãos municipais que só vão pronunciar-se depois daquela data, como a Assembleia Municipal de Castanheira de Pera, que vai analisar o assunto no dia 20.» As Beiras, 12-12-12

  2. Avatar jaaa Responder a jaaa
    Quinta-feira, 13 Dezembro, 2012 às 17:08

    Ao que parece as NUT 3 da Beira Interior Norte e da Cova da Beira, também serão agregadas numa nova entidade territorial, coincidente com a Comurbeiras.

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