Desde jovem aprendi a ver a Guarda e a admirá-la como uma cidade histórica, onde aquele D. Sancho do Foral, com ar de quem domina o espaço, a meus olhos enchia a Praça. Os arcos ao fundo, onde as lojas quase se escondiam do frio e acoitavam qualquer «estrangeiro» que ali passasse sem abrigo, faziam-me sentir acolhida como se a sua proteção me trouxesse conforto. Por tudo isto, eu estremecia sempre que me abeirava daquela Praça Imponente.
