• O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica

Menu
  • O Primeiro
  • A Cidade e as Terras
  • Contraponto
  • Cronistas
  • Documentários
  • Ficção
  • História
  • Personalidade Ano
  • Ficha Técnica
Página Principal  /  Bismula • O concelho • Tradições  /  Esta palavra… Charro
29 Agosto 2012

Esta palavra… Charro

Por Manuel Leal Freire
Manuel Leal Freire
Bismula, O concelho, Tradições charro, dialecto, manuel leal freire 4 Comentários

O termo Charro aparece-nos com vários significados. Umas vezes, para designar uma das várias regiões naturais por que se divide a província de Salamanca – o Campo Charro – uma extensíssima chapada de cereais e montado, contraposta às alcantiladas arribas do Douro, às serras de Gata e de Francia, aos condados de Penharanda ou ducados de Tormes, a famosíssima Casa de Alba.

Não falta também quem, generalizando, use a palavra como sinónimo de camponês salamantino na sua autêntica pureza e genuinidade.

Desprimorando mais o vocábulo alguns dizem-no sinónimo de rude, grosseiro, inculto. E é neste sentido que genericamente se fixam os dicionaristas… por todos Domingos Vieira no seu celebérrimo tratado Tesouros da Língua Portuguesa.

E constata-se aqui uma desfocagem que de algum modo faz deslissar o tema para um ângulo de observação que é aquele que aqui se pretende imprimir-lhe.

O termo – admitem os investigadores, radicará no vasconso, idioma muito rude e, fiel às origens – significa linguajar rude, próprio de gente iletrada e isolada do mundo, contrapondo- se ao falar fidalgo, grave, ou de acordo com as regras da escola.

Na Aldeia da Ponte ou nas Batocas da minha meninice, ainda me diziam que eu, por frequentar o ensino primário na cidade da Guarda, falava à grabe e o Gregório Nave, meu contraparente por afinidade, por viver na Nave Longa, fazenda raiana, onde lidava muito com albergarios e alamedilhos, falava charro.
Ora, o charro é mesmo um dialecto, um português ainda carregado de leonismos e já mesclado de castelhano, que se falava até há pouco, e ainda há quem o use, nas terras de Xalma.

:: ::
«O Concelho», história e etnografia das terras sabugalenses,

por Manuel Leal Freire

Partilhar:

  • Tweet
  • Email
  • Print
Manuel Leal Freire
Manuel Leal Freire

Origens: Bismula :: :: «O concelho», história e etnografia das terras sabugalenses :: :: «Poetando» :: ::

 Artigo Anterior Equipa da cerveja Sagres em Aldeia Velha
Artigo Seguinte   Sepulturas do Porto Mancal e Eiras Velhas (2)

Artigos relacionados

  • Pássaros

    Domingo, 28 Janeiro, 2018
  • O Gadanheiro

    Domingo, 14 Janeiro, 2018
  • Ainda o porco

    Domingo, 23 Julho, 2017

4 Comments

  1. Avatar Fernando Latote Responder a Fernando
    Quinta-feira, 30 Agosto, 2012 às 8:39

    Em Forcalhos existe uma família com a alcunha Charro, que já tinha a mesma muito…. muito… antes de se falar em charros por aquelas bandas

    • Avatar Angela Marques Lourenço Responder a Angela
      Terça-feira, 18 Julho, 2017 às 17:08

      😉 A da minha avó. 🙌💕

  2. Avatar João Valente Responder a João
    Quinta-feira, 30 Agosto, 2012 às 0:07

    ia precisamente fazer este comentário… 😉

  3. João Aristides Duarte João Duarte Responder a João
    Quarta-feira, 29 Agosto, 2012 às 11:38

    Bem, nos meus tempos de estudante um charro era outra coisa… Toda a gente sabe que era um cigarro de marijuana

Leave a Reply Cancel reply

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2021. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
loading Cancel
Post was not sent - check your email addresses!
Email check failed, please try again
Sorry, your blog cannot share posts by email.