O Senhor Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, cumpriu a promessa de visitar a Serra das Mesas. Aconteceu ontem, dia 4 de Junho de 2012.

O crítico literário João Bigotte Chorão e o escritor Miguel Real estarão no Sabugal no próximo dia 9 de Junho (sábado), por ocasião da inauguração do Centro de Estudos Pinharanda Gomes.
Às 15 horas terá lugar uma cerimónia solene, a realizar no Salão Nobre da Câmara Municipal do Sabugal, onde intervirão João Bigotte Chorão e Miguel Real, que falarão da obra do escritor e pensador Jesué Pinharanda Gomes.
Seguidamente será inaugurado o Centro de Estudos, sito no edifício da Biblioteca Nacional, na rua Luís de Camões.
Pinharanda Gomes nasceu em Quadrazais em 1939. Estudou na Guarda e fixou-se em Lisboa, onde seguiu a carreira profissional numa empresa comercial, e onde se dedicou a uma intensa actividade de investigador independente e escritor. Como pensador beneficiou do magistério filosófico de Álvaro Ribeiro e José Marinho, inserindo-se no «Movimento da Filosofia Portuguesa», seguidora da herança de Leonardo Coimbra.
Escreveu e editou centenas de títulos, focados em diferentes áreas, como a Filosofia, História, Etnografia, Teologia, Geografia, Linguística e Literatura. Colaborou com mais de uma centena de jornais e revistas e proferiu cerca de 250 conferências.
É membro de diversas academias, entre elas a Academia Internacional da Cultura Portuguesa e a Academia Portuguesa da História.
Para além do manancial de livros que editou colaborou em diversas Enciclopédias, de onde se destacam a Verbo, Logos, Enciclopédia de Fátima e Dicionário da História Religiosa de Portugal.
Miguel Real, no seu extenso volume «O Pensamento Português Contemporâneo 1890-2010» dedica um capítulo ao pensador quadrazenho, que intitula: «Jesué Pinharanda Gomes (1939) – O Peregrino de Deus». Daí colhemos esta citação reveladora do valor da obra monumental de Pinharanda Gomes:
«Pinharanda Gomes estatui o seu pensamento do lado do peregrino que busca uma estalagem para o descanso do pensamento, sabendo que este se constitui como uma longa caminhada tortuosa, uma longa escadaria labiríntica, sem princípio nem fim que não seja o da transcendência da Graça. (…)
Nesta peregrinação labiríntica, o pensamento de Pinharanda Gomes não se perde – uma bússola espiritual orienta o caminho do viandante, indicando o Norte permanente da Filosofia Portuguesa.»
plb
É verdade querido(a) leitor(a), muito deve o nosso País e principalmente o nosso Concelho aos emigrantes. A emigração está sempre ligada à economia, por isso, o «milagre económico» da Europa pós II Guerra Mundial dependeu muito da contribuição dos emigrantes e das remessas que mandavam para casa. Remessas essas que em Portugal correspondiam a 50 por cento do lucro das exportações do País.