Quando conto as minhas façanhas de contrabandista, não escondo que fui filado alguma vezes pelos guardas, naquele jogo de gato e rato, mas garanto-lhes que nunca fiquei preso nem fui por isso levado à Justiça.
Uma elevada percentagem de juristas, essencialmente de advogados de barra, se vem sucessivamente sentando, e assentando, nos cadeirões dos parlamentos portugueses – e damos ao termo a sua maior abrangência, conglobando nele as cortes e as mais simples assembleias comunais – no quase milenário transcurso do nosso sistema representativo.
